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Capítulo de Livro Publicado – The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms

The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

Publicado um novo capítulo do livro (somente em inglês) intitulado de The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms de minha autoria. 

Foi publicado no livroCompelling Storytelling Narratives for Sustainable Branding, organizado pelos pesquisadores portugueses Paula Rodrigues, Ana Pinto Borges, Elvira Vieira, Victor Tavares.

Leia o livro completo 

Você consegue ler o livro inteiro (de forma paga) clicando aqui 

 

Compelling Storytelling Narratives for Sustainable Branding
Compelling Storytelling Narratives for Sustainable Branding

Há uma degustação de cada capítulo e também pelo Google Books, clicando aqui 

Leia o Capítulo do Livro – Social Networks on the internet

Você consegue ler o meu capítulo de  livro (de forma paga) clicando aqui. Mas, a editora ofereceu uma pequena degustação, clicando aqui 

The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms
The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms

 

Resumo

Este capítulo examina a evolução das práticas de greenwashing em comunicações corporativas de sustentabilidade e o desenvolvimento correspondente de mecanismos de detecção. Ele traça o contexto histórico do greenwashing, explorando seu surgimento, evolução e prevalência em resposta a crescentes preocupações ambientais. O capítulo também se aprofunda em várias estratégias empregadas por empresas para enganar os consumidores com alegações falsas ou exageradas de responsabilidade ambiental. Além disso, ele destaca os avanços nos mecanismos de detecção, que vão desde a vigilância do consumidor e auditorias de terceiros até ferramentas de análise de dados e intervenções regulatórias. Por meio dessa análise abrangente, o capítulo oferece insights sobre a dinâmica em evolução do greenwashing e os esforços contínuos para combater práticas enganosas de marketing ambiental.

Prévia do Capítulo

Greenwashing: Conceito, Origem, Evolução e Consequências

Definição de Greenwashing

O termo Greenwashing é visto como a prática enganosa de marketing em que empresas ou organizações se apresentam como ecologicamente corretas, quando na realidade não o são (Freitas Netto et al., 2020). Isso pode ser feito por meio de uma variedade de táticas, como declarações vagas ou genéricas, usando termos como “sustentável” ou “ecológico” sem fornecer informações específicas sobre o que eles significam. Há também a possibilidade de exagerar ou distorcer o impacto positivo de um produto ou serviço de forma ecologicamente correta.

Frequentemente, vemos a omissão de informações ao não divulgar informações essenciais sobre os impactos ambientais de uma empresa ou produto. Finalmente, também há problemas com imagens e símbolos enganosos ao usar imagens da natureza ou cores verdes para criar uma falsa impressão de sustentabilidade (Y.-S. Chen et al., 2022)

Origens do Greenwashing

O termo “greenwashing” foi cunhado em 1986 por Jay Westerveld, um ambientalista americano, em um artigo intitulado “Green Marketing: Unraveling Green Makeup”. No entanto, a prática em si é muito mais antiga (Samal & Bhalala, 2023).

Alguns exemplos históricos de greenwashing incluem a indústria do tabaco na década de 1950, que financiou pesquisas que questionavam a ligação entre cigarros e câncer. Há registros de que a indústria madeireira na década de 1980 usou slogans como “exploração madeireira sustentável” para encobrir o desmatamento ilegal. Além disso, a indústria automobilística na década de 1990, que promoveu carros como “verdes” quando na verdade eles ainda poluíam muito. Há muitos outros exemplos que podem ser citados (Mysirli & Axarli, 2021).

Evolução do Greenwashing

Com o crescente interesse do público em questões ambientais, o greenwashing se tornou cada vez mais sofisticado. As empresas agora contratam especialistas em marketing verde para ajudá-las a criar imagens ecologicamente corretas e atraentes.

Algumas das tendências mais recentes incluem o uso de certificações ecológicas, quando as empresas podem obter certificações para seus produtos ou serviços, mas nem todas as certificações são confiáveis ​​(Nygaard, 2023).

No Marketing de Causa, as empresas podem fazer parcerias com causas ambientais para se promoverem (Pimonenko et al., 2020) e até mesmo alterar seus Relatórios de Sustentabilidade, nos quais as organizações podem publicar relatórios que detalham seus esforços ambientais, mas esses relatórios nem sempre são transparentes ou precisos (Moodaley & Telukdarie, 2023).

Termos-chave neste capítulo

Advocacia do Consumidor : A advocacia do consumidor envolve esforços para proteger e promover os interesses dos consumidores, particularmente em relação a práticas comerciais enganosas ou injustas. Pode incluir conscientização, lobby por mudanças de políticas e fornecimento de suporte e recursos aos consumidores afetados.

Sustentabilidade : Sustentabilidade se refere à capacidade de atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. Ela abrange dimensões ambientais, sociais e econômicas.

Degradação Ambiental : Degradação ambiental refere-se à deterioração do ambiente natural, incluindo o esgotamento de recursos, poluição, destruição de habitats e outros impactos negativos causados ​​por atividades humanas.

Marketing Ambiental : O marketing ambiental envolve a promoção de produtos ou serviços enfatizando seus atributos ou práticas ecologicamente corretos. Ele frequentemente visa atrair consumidores ambientalmente conscientes e diferenciar as ofertas de uma empresa no mercado.

Estruturas regulatórias : Estruturas regulatórias referem-se ao conjunto de leis, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas por governos ou outros órgãos reguladores para governar vários aspectos da proteção ambiental, incluindo práticas de publicidade e marketing.

Greenwashing : Greenwashing refere-se à prática enganosa de transmitir uma impressão falsa ou fornecer informações enganosas sobre as práticas ambientais de uma empresa ou os benefícios ambientais de um produto ou serviço.

Transparência : Transparência se refere à prática de divulgar aberta e honestamente informações sobre as operações, práticas e impactos de uma empresa, particularmente em relação ao desempenho ambiental e social. Ela promove confiança e responsabilidade entre as partes interessadas, incluindo consumidores, investidores e reguladores.

Consumismo Ético : O consumismo ético se refere à prática de tomar decisões de compra com base em considerações éticas, como sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e bem-estar animal. Ele reflete uma conscientização crescente do impacto das escolhas do consumidor em questões sociais e ambientais mais amplas.

Engajamento das Partes Interessadas : O engajamento das partes interessadas envolve envolver ativamente indivíduos ou grupos que são afetados ou têm interesse nas atividades, decisões ou desempenho de uma empresa. Inclui comunicação, consulta e colaboração para abordar preocupações, reunir informações e construir relacionamentos com as partes interessadas.

 

Citação deste capítulo de livro

Claro, J. A. C. dos S. C. (2024). The Evolution of Greenwashing and Detection Mechanisms. In A. P. B. E. V. V. T. Paula Rodrigues (Ed.), Compelling Storytelling Narratives for Sustainable Branding (1st ed., Vol. 1, pp. 263–289). IGI Global. https://www.igi-global.com/chapter/the-evolution-of-greenwashing-and-detection-mechanisms/350351 

 

Versão da apresentação em inglês

Abstract

This chapter examines the evolution of greenwashing practices in corporate sustainability communications and the corresponding development of detection mechanisms. It traces the historical context of greenwashing, exploring its emergence, evolution, and prevalence in response to growing environmental concerns. The chapter also delves into various strategies employed by companies to deceive consumers with false or exaggerated claims of environmental responsibility. Additionally, it highlights the advancements in detection mechanisms, ranging from consumer vigilance and third-party audits to data analysis tools and regulatory interventions. Through this comprehensive analysis, the chapter offers insights into the evolving dynamics of greenwashing and the ongoing efforts to combat deceptive environmental marketing practices.

Chapter Preview

Greenwashing: Concept, Origin, Evolution, And Consequences

Definition of Greenwashing

The term Greenwashing is seen as the deceptive marketing practice in which companies or organizations present themselves as environmentally friendly, when in reality they are not (Freitas Netto et al., 2020) This can be done through a variety of tactics, such as vague or generic statements, using terms like “sustainable” or “ecological” without providing specific information about what they mean. There is also the possibility of exaggerating or distorting the positive impact of a product or service in an environmentally friendly manner.

Often, we see the omission of information by not disclosing essential information about the environmental impacts of a company or product. Finally, there are also problems with misleading images and symbols when using images of nature or green colors to create a false impression of sustainability (Y.-S. Chen et al., 2022)

Origins of Greenwashing

The term “greenwashing” was coined in 1986 by Jay Westerveld, an American environmentalist, in an article titled “Green Marketing: Unraveling Green Makeup.” However, the practice itself is much older (Samal & Bhalala, 2023).

Some historical examples of greenwashing include the tobacco industry in the 1950s, which funded research that questioned the link between cigarettes and cancer. There are records that the timber industry in the 1980s used slogans such as “sustainable logging” to cover up illegal deforestation. Also, the auto industry in the 1990s, which promoted cars as “green” when in fact they still polluted a lot. There are many other examples that can be cited (Mysirli & Axarli, 2021).

Evolution of Greenwashing

With the public’s growing interest in environmental issues, greenwashing has become increasingly sophisticated. Companies now hire green marketing experts to help them create compelling eco-friendly images.

Some of the latest trends include the use of eco-friendly certifications, when businesses can obtain certifications for their products or services, but not all certifications are reliable (Nygaard, 2023).

In Cause Marketing, companies can partner with environmental causes to promote themselves (Pimonenko et al., 2020) and even change their Sustainability Reports, in which organizations can publish reports that detail their environmental efforts, but these reports are not always transparent or accurate (Moodaley & Telukdarie, 2023).

Key Terms in this Chapter

Consumer Advocacy: Consumer advocacy involves efforts to protect and promote the interests of consumers, particularly in relation to deceptive or unfair business practices. It may include raising awareness, lobbying for policy changes, and providing support and resources to affected consumers.

Sustainability: Sustainability refers to the ability to meet the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs. It encompasses environmental, social, and economic dimensions.

Environmental Degradation: Environmental degradation refers to the deterioration of the natural environment, including the depletion of resources, pollution, habitat destruction, and other negative impacts caused by human activities.

Environmental Marketing: Environmental marketing involves promoting products or services by emphasizing their environmentally friendly attributes or practices. It often aims to appeal to environmentally conscious consumers and differentiate a company’s offerings in the market.

Regulatory Frameworks: Regulatory frameworks refer to the set of laws, regulations, policies, and guidelines established by governments or other regulatory bodies to govern various aspects of environmental protection, including advertising and marketing practices.

Greenwashing: Greenwashing refers to the deceptive practice of conveying a false impression or providing misleading information about a company’s environmental practices or the environmental benefits of a product or service.

Transparency: Transparency refers to the practice of openly and honestly disclosing information about a company’s operations, practices, and impacts, particularly in relation to environmental and social performance. It fosters trust and accountability among stakeholders, including consumers, investors, and regulators.

Ethical Consumerism: Ethical consumerism refers to the practice of making purchasing decisions based on ethical considerations, such as environmental sustainability, social responsibility, and animal welfare. It reflects a growing awareness of the impact of consumer choices on broader societal and environmental issues.

Stakeholder Engagement: Stakeholder engagement involves actively involving individuals or groups who are affected by or have an interest in a company’s activities, decisions, or performance. It includes communication, consultation, and collaboration to address concerns, gather input, and build relationships with stakeholders.



Prof. Alberto Claro

Doutor em Comunicação Social; Professor de Administração da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo; Investidor-anjo em empresas de tecnologia, entretenimento e gastronomia; Diretor de Comunicação (voluntário) da Casa da Esperança de Santos®; Palestrante nacional e internacional na área de Administração, Comunicação e Marketing.

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