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Quando um artigo científico contribui para uma discussão acadêmica saudável

Quem está na academia (científica, e não de ginástica rsrsrs) adora uma boa discussão, embasada, relevante e saudável sobre o seu objeto de estudo.

Eu, particularmente, gosto quando um texto meu, ou mesmo em coautoria, é usado e citado por outros autores para contrapor outros resultados de pesquisas e isso faz com que o objeto cresça e ganhe destaque em nossa área.

Foi isso que aconteceu recentemente e fico feliz aqui em relatar.

Estilo de Vida do Jovem da “Geração Y” e suas Perspectivas de Carreira, Renda e ConsumoEu, os pesquisadores Prof. Dr. João Eduardo Prudêncio Tinoco (Unisinos) e Prof. Dr. Belmiro do Nascimento João (PUC-SP) e uma ex-orientanda minha, a especialista Mariana de Oliveira Fernandes Torres, escrevemos e apresentamos no 13o. Semead – Seminário de Administração da FEA-USP (2010) uma relato de nossa pesquisa sobre o estilo de vida de jovens (da chamada Geração Y) estudantes de pós-graduação lato sensu, e suas perspectivas de carreira, renda e consumo (clique na figura para acessar o texto).

Este texto, por falar nisso, está aceito para ser publicado em uma revista argentina QUALIS CAPES B1, prevista para o primeiro semestre de 2014. Informarei aqui quando publicado.

CLARO, J. A. C. S.; TORRES, M. O. F.; JOÃO, B. N.; TINOCO, J. E. P. Estilo de Vida do Jovem da “Geração Y” e suas Perspectivas de Carreira, Renda e Consumo. SemeAd – Seminários de Administração FEA-USP, 13. Anais… São Paulo (SP), Brasil: USP – Universidade de São Paulo, set. 2010.

 

Pois bem. Ele foi citado pelo artigo ROCHA-DE-OLIVEIRA, S.; PICCININI, V. C.; BITENCOURT, B. M. Juventudes, Gerações e Trabalho: É possível falar em Geração Y no Brasil? O&S – Revista Organizações e Sociedade, v. 19, n. 62, p. 551-558, 2012.

“Enquanto os conceitos ligados aos grupos geracionais anteriores (Babyboomers, Geração X) tiveram pouca repercussão nos estudos realizados no Brasil, atualmente, a discussão sobre a Geração Y tem crescido nas diferentes mídias, com maior destaque nas redes sociais. Segundo tais estudos, os jovens dessa geração – por terem vivido muitas mudanças em diversos setores da sociedade – têm uma única certeza, a imprevisibilidade dos acontecimentos (CLARO et al., 2010)” (p. 551).

Em outra edição da O&S, periódico de prestígio em nossa área, ocorreram duas réplicas para este artigo.

São elas:

VELOSO, E. F. R. É possível negar a existência da Geração Y no Brasil? O&S – Revista Organizações e Sociedade, v. 19, n. 62, p. 745-747, set 2012.

LEMOS, A. H. DA C. Juventude, Gerações e Trabalho: Ampliando o debate. O&S – Revista Organizações e Sociedade, v. 19, n. 63, p. 739-743, dez 2012.

Meus caros, temos aqui uma discussão acadêmica de alto nível! E isso é saudável! Pratique!

Aguardo vossos comentários.

Prof. Alberto Claro

Doutor em Comunicação Social; Professor de Administração da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo; Investidor-anjo em empresas de tecnologia, entretenimento e gastronomia; Diretor de Comunicação (voluntário) da Casa da Esperança de Santos®; Palestrante nacional e internacional na área de Administração, Comunicação e Marketing.

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