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O que você vai encontrar nesse conteúdo:
No universo acadêmico, a organização e a padronização são essenciais para a disseminação eficaz do conhecimento. Artigos científicos, assim como teses e dissertações, seguem uma estrutura padronizada que facilita tanto a publicação quanto a compreensão dos leitores. Este texto detalha cada seção de um artigo científico, oferecendo insights sobre como cada parte contribui para o todo.
Se você for na busca aqui no meu site vai encontrar muito mais dicas a respeito.
O Título do artigo deve ser conciso e claro, evitando jargões e siglas não comuns, e deve refletir precisamente o conteúdo do estudo.
Segue-se o nome da Autora ou do Autor, acompanhado de um breve currículo que inclui titulação, afiliação institucional e contato.
O título em textos científicos desempenha um papel crucial, sendo o primeiro contato com a comunidade acadêmica e exigindo clareza, concisão e criatividade. Normas como a NBR 14724:2011 e a NBR 6022 oferecem diretrizes específicas para sua elaboração em trabalhos acadêmicos e artigos científicos, respectivamente.
O Resumo é uma síntese do artigo, abordando os pontos cruciais como objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Deve ser escrito de forma a permitir que o leitor decida sobre a necessidade de ler o texto completo.
Um resumo eficaz para um trabalho acadêmico-científico é crucial para atrair o público, seguindo as diretrizes da ABNT NBR 6028:2021. Este guia destaca a importância subestimada do resumo. Comparável a um trailer de filme, deve ser conciso e cativante, apresentando elementos-chave como título envolvente, contexto, propósito, metodologia, resultados, conclusões e palavras-chave. Evitar elementos desnecessários, manter o verbo na terceira pessoa e seguir as extensões recomendadas são práticas essenciais. Ao compartilhar experiências e ajudar colegas, a divulgação científica é promovida, destacando a importância da precisão e clareza na escrita acadêmica.
As Palavras-chave são termos que encapsulam o cerne da pesquisa e são fundamentais para a visibilidade do trabalho em buscas acadêmicas. São fundamentais para a indexação e recuperação da informação, devendo ser escolhidas com cautela para refletir o conteúdo do texto e seguindo orientações como as da NBR 6028. A variação das palavras-chave em relação ao título pode ampliar a visibilidade do trabalho, enquanto a ordem de importância das palavras-chave deve refletir a relevância do conteúdo abordado. É essencial atentar às exigências específicas de diferentes instituições e publicações para garantir a adequação das palavras-chave.
O corpo do artigo é composto pelas seções de Introdução, Objetivos, Material e Métodos, Resultados e Discussão, e Conclusão.
A introdução contextualiza o leitor ou leitora, a seção de objetivos alinha as expectativas, enquanto a metodologia detalha o processo de pesquisa. Os resultados são apresentados de forma clara, frequentemente com o auxílio de elementos visuais, e a discussão oferece uma interpretação desses resultados. A conclusão resume os avanços proporcionados pelo estudo.
O checklist STROBE, por exemplo, desenvolvido por pesquisadores de epidemiologia, metodologia científica e estatística, é uma ferramenta crucial para melhorar a qualidade dos relatórios de estudos observacionais. Composto por 22 itens distribuídos em seis seções, desde o título até a discussão, orienta os autores e autoras sobre quais informações devem ser incluídas em seus artigos, garantindo transparência e confiabilidade. Além de facilitar a revisão por pares e aumentar a probabilidade de publicação em periódicos de alto impacto, o STROBE auxilia na interpretação dos resultados e na replicação dos estudos, promovendo uma abordagem mais rigorosa e transparente na pesquisa científica.
Embora não obrigatórios, os Agradecimentos reconhecem o suporte financeiro e as contribuições significativas ao trabalho.
As Referências listam todas as fontes citadas, seguindo as normas da revista, que podem variar entre as diretrizes da ABNT e da APA.
A norma ABNT 10520:2023, atualizada em julho de 2023, oferece diretrizes para a preparação de documentos técnicos, acadêmicos e científicos, visando melhorar sua qualidade e acessibilidade. Notáveis mudanças incluem a simplificação da indicação de autoria nas citações, esclarecimentos sobre pontuação final, permissão para destacar trechos em citações indiretas, e facilitação na citação de dados de fontes não publicadas formalmente.
Além disso, a norma torna obrigatória a citação do número da página em todas as citações diretas, permite o uso de hiperlinks para notas de rodapé em documentos digitais, e esclarece questões como a citação de fontes sem autoria e a eliminação da expressão “grifo do autor”. Essas mudanças, ao promoverem clareza e padronização, representam um avanço significativo para a comunidade acadêmica brasileira, incentivando a elevação do padrão de qualidade dos trabalhos produzidos no país.
A estrutura de um artigo científico é um reflexo da necessidade de padronização no meio acadêmico. Conhecer essa estrutura é vital para autores, autoras e leitoras, leitores, pois garante a qualidade e a acessibilidade da pesquisa científica.
O que você vai encontrar nesse conteúdo:
Escrever um resumo eficaz para seu trabalho acadêmico-científico é como criar o trailer do seu filme: é a prévia que vai conquistar o público. Nas áreas de Administração, Comunicação e Marketing, de forma interdisciplinar, essa etapa é crucial, e muitas vezes, os acadêmicos não percebem o impacto que um resumo bem elaborado pode ter na visibilidade e relevância de seus estudos. Não tema, pois este guia pretende te ajudar na arte da elaboração dos resumos! Ah, incorporamos as diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na norma ABNT NBR 6028:2021.
Antes de começarmos, vamos desmistificar o resumo.
Ele não é apenas uma introdução entediante; é um resumo cativante que descreve, de maneira concisa, a essência da sua pesquisa. Imagine-o como a sinopse de um blockbuster, destacando os melhores momentos da sua obra.
Um exemplo real
Primeira dica: consulte as regras do seu evento ou trabalho acadêmico-científico! Existem dois formatos comuns: estruturado e não-estruturado. Ambos são como diferentes estilos de narrativa – você escolhe o que melhor se encaixa na sua história acadêmica.
Resumos, resenhas e recensões devem ser apresentados de maneira concisa, de acordo com suas características.
– Evite Elementos Não Necessários: Evitar símbolos, contrações, fórmulas, equações, entre outros, que não sejam de uso corrente ou absolutamente necessários.
– Verbo na Terceira Pessoa: Convém usar o verbo na terceira pessoa.
– Extensão Recomendada: Varia de 150 a 500 palavras em trabalhos acadêmicos, 100 a 250 em artigos de periódicos e 50 a 100 em outros documentos.
– Composição por Frases Concisas: Devem ser compostas por uma sequência de frases concisas, sem enumeração de tópicos.
O Resumo deve fornecer Ideia do Documento ou Objeto, ou seja, fornecer ao leitor uma ideia do documento ou objeto, analisando e descrevendo seus aspectos relevantes.
– Título: Deve ser como o título de um best-seller: curto, envolvente e livre de jargões confusos. Exemplo: “Estratégias Inovadoras de Gestão de Equipes Virtuais: um estudo de caso.” É interessante esclarecer o tipo de estudo ou se referir com mais proximidade ao objeto que trata o artigo para deixar mais claro a futuros leitores ou sistemas de busca.
– Contexto: Responda rapidamente o “Por quê?” do seu estudo. Em outras palavras, dê um gostinho da sua trama. Exemplo: “Investiga a implementação de práticas de liderança em equipes virtuais.”
– Propósito: Foca nos objetivos da sua pesquisa. Deixe claro o que você busca descobrir. Exemplo: “Analisar como estratégias inovadoras influenciam o desempenho de equipes virtuais.”
– Metodologia: Conte como você desenhou sua “trama”. Qual foi a amostra? Como analisou os dados? Exemplo: “Estudo de caso em empresas líderes, analisando práticas de gestão em equipes virtuais.”
– Resultados: Agora, solte os spoilers! Conte os resultados de forma lógica. Exemplo: “Estratégias inovadoras correlacionadas com aumento de produtividade em equipes virtuais.”
– Conclusões: Destaque o significado dos seus resultados. Exemplo: “Estratégias inovadoras podem ser a chave para o sucesso em equipes virtuais.”
– Palavras-Chave: Seja o mestre das tags para facilitar a busca. Exemplo: “Palavras-Chave: gestão de equipes virtuais; inovação; produtividade.” Devem ser grafadas em minúsculas, separadas por ponto e vírgula.
Escrever um resumo pode ser desafiador, mas lembre-se, você é a estrela dessa produção acadêmica-científica! Siga essas dicas, siga as diretrizes específicas da ABNT NBR 6028:2021 e arrase na divulgação científica em Administração, Comunicação e Marketing, de forma interdisciplinar.
Compartilhe suas experiências nos comentários e ajude seus colegas a brilharem também!
Mais dicas de como elaborar resumos e outros itens de um trabalho científico
O que você vai encontrar nesse conteúdo:
As considerações finais, ou conclusão, de um trabalho acadêmico científico desempenham um papel crucial, proporcionando a síntese e o encerramento do estudo.
Esta seção deve ser elaborada com meticulosidade, priorizando clareza, concisão e objetividade, com o propósito de consolidar os principais resultados da pesquisa, oferecer uma resposta conclusiva ao problema investigado e ressaltar a relevância acadêmica e científica do trabalho.
A seguir forneço algumas dicas para Elaboração de Considerações Finais que podem ser vistas como um checklist.
Lembrando que tudo começou com um bom projeto de pesquisa
Inicie essa seção retomando o tema do trabalho e a pergunta de pesquisa, fornecendo uma contextualização adicional. Isso é essencial para manter a compreensão do leitor sobre o escopo do estudo. Verifique se o tema e a pergunta de pesquisa foram reintroduzidos de maneira eficaz.
Resuma de forma clara e objetiva os principais resultados da pesquisa, evitando o uso de jargões desnecessários. O foco deve ser na acessibilidade da informação. Assegure-se de que os principais resultados foram resumidos de maneira compreensível e direta.
Ofereça uma resposta clara e conclusiva ao problema de pesquisa inicial. Demonstre como os resultados obtidos contribuem para a solução desse problema. Certifique-se de que a resposta ao problema de pesquisa é conclusiva e baseada nos resultados apresentados.
Destaque como o trabalho contribui para o conhecimento científico dentro da área de estudo, para a Ciência como um todo e para a Sociedade em geral. Exponha os avanços, descobertas e insights de maneira clara, alinhando-se às normas da ABNT para citações, se for usar fontes para corroborar com esta parte. Garanta que a contribuição acadêmica do trabalho foi destacada de maneira explícita.
Caso identifique lacunas ou questões não abordadas, sugira direções para pesquisas futuras. Aponte, também, as limitações do estudo, como tempo, acesso às fontes, etc. Esta atitude reflete uma compreensão crítica do campo e uma visão prospectiva. Verifique se foram oferecidas sugestões claras e fundamentadas para pesquisas futuras.
Seguindo essas diretrizes, você estará apto a redigir considerações finais que atendam aos requisitos de clareza e objetividade, contribuindo significativamente para o sucesso do seu trabalho acadêmico científico, conforme as normas estabelecidas pela ABNT.
O tamanho de uma conclusão pode variar de acordo com o comprimento total do trabalho acadêmico científico. No entanto, é geralmente recomendado que uma conclusão seja de no máximo duas páginas. Isso porque a conclusão deve ser um resumo dos principais pontos do trabalho, e não uma repetição de todo o conteúdo.
Para determinar o tamanho ideal da conclusão do seu trabalho, você pode considerar os seguintes fatores:
O comprimento total do trabalho: Se o seu trabalho for curto, uma conclusão de uma página pode ser suficiente. Se o seu trabalho for longo, uma conclusão de duas páginas pode ser necessária.
O nível de complexidade do trabalho: Se o seu trabalho for complexo, uma conclusão de duas páginas pode ser necessária para explicar os principais resultados e conclusões. Se o seu trabalho for mais simples, uma conclusão de uma página pode ser suficiente.
O estilo de escrita do autor ou da autora: Alguns autores ou algumas autoras preferem escrever conclusões mais curtas e concisas, enquanto outros/outras preferem escrever conclusões mais longas e detalhadas.
No geral, é importante que a conclusão seja suficiente para resumir os principais pontos do trabalho e responder ao problema de pesquisa. Se a conclusão for muito longa, ela pode se tornar repetitiva ou cansativa para o/a leitor/leitora. Se a conclusão for muito curta, ela pode não fornecer uma visão geral completa do trabalho.
Foque nos principais pontos do trabalho. Não tente cobrir todo o conteúdo do trabalho na conclusão.
Seja conciso e objetivo. Use uma linguagem clara e direta para comunicar suas conclusões.
Evite repetições. Se você já explicou um ponto no corpo do trabalho, não precisa repeti-lo na conclusão.
Se você estiver com dúvidas sobre o tamanho ideal da conclusão do seu trabalho, é sempre uma boa ideia consultar seu orientador/orientadora ou professor/professora.
Considerações Finais
Ao encerrar esta investigação sobre o impacto das redes sociais na produtividade acadêmica, é possível extrair conclusões valiosas que lançam luz sobre a interseção entre o uso dessas plataformas e o desempenho acadêmico dos estudantes universitários.
A retomada do tema inicial, que versava sobre a relação entre redes sociais e produtividade, permitiu uma análise aprofundada dos resultados obtidos ao longo deste estudo. Os dados coletados revelam uma correlação notável entre o tempo despendido nas redes sociais e a queda na eficiência acadêmica. Os participantes que utilizaram essas plataformas por longos períodos apresentaram um declínio significativo no rendimento acadêmico em comparação com aqueles que gerenciam de forma mais equilibrada seu tempo online.
Ao responder à pergunta central desta pesquisa, fica evidente que o uso excessivo de redes sociais está intrinsecamente ligado a uma diminuição na concentração e na qualidade do trabalho acadêmico. A hipótese inicial, que sugeria uma possível relação adversa, foi corroborada pelos dados coletados.
A contribuição acadêmica deste estudo reside na identificação clara dos impactos negativos do uso desenfreado de redes sociais entre os estudantes universitários. Ao destacar esses efeitos, esperamos que esta pesquisa forneça insights úteis para educadores, profissionais de saúde mental e, principalmente, para os próprios estudantes, incentivando uma abordagem mais consciente e equilibrada no uso das redes sociais durante o período acadêmico.
No entanto, é essencial reconhecer as limitações deste estudo. A pesquisa não abordou a fundo as diferenças entre diversas plataformas de redes sociais e não considerou outros fatores individuais que podem influenciar a relação entre o uso das redes sociais e a produtividade acadêmica. Essas são áreas que merecem atenção em futuras investigações para enriquecer ainda mais nossa compreensão desse fenômeno complexo.
No entanto, reconhecemos que este estudo não é isento de limitações. A amostra restrita pode limitar a generalização dos resultados, e a natureza dinâmica das redes sociais implica que novas plataformas ou mudanças nas existentes podem influenciar o cenário estudado. Além disso, fatores individuais e contextuais podem desempenhar um papel significativo na relação entre o uso de redes sociais e a produtividade acadêmica, sendo necessárias pesquisas mais abrangentes para abordar essas nuances.
Para pesquisas subsequentes, sugere-se a exploração das estratégias de gestão do tempo e o desenvolvimento de intervenções educacionais para promover o uso saudável das redes sociais. Ao focar nessas áreas, podemos contribuir para o desenvolvimento de abordagens mais abrangentes e eficazes para mitigar os potenciais impactos adversos das redes sociais na esfera acadêmica.
Em resumo, este estudo destaca a importância de uma abordagem equilibrada no uso das redes sociais durante o período acadêmico. A conscientização sobre os efeitos negativos pode servir como um ponto de partida para a implementação de estratégias práticas que visem melhorar a qualidade do tempo dedicado aos estudos, promovendo, assim, um ambiente acadêmico mais produtivo e saudável.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atualizou a norma ABNT 10520:2023 em julho de 2023.
A norma ABNT 10520:2023 é uma norma brasileira que fornece diretrizes para a preparação de documentos técnicos (e também acadêmicos e científicos). Ela é aplicável a todos os documentos dentro dessas categorias, independentemente do seu tamanho ou complexidade. A norma tem como objetivo melhorar a qualidade e a acessibilidade desses materiais.
Eu já tinha falado da versão anterior da norma nos seguintes posts:
A ABNT NBR 10520:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 10520:2002, a qual foi tecnicamente revisada. A atualização de julho de 2023 incluiu várias mudanças.
A atualização da norma ABNT 10520:2023 tem como objetivo melhorar a qualidade e a acessibilidade dos documentos técnicos.
No mundo acadêmico, a padronização de documentos é essencial para garantir a credibilidade e a confiabilidade das pesquisas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desempenha um papel crucial ao estabelecer regras para a formatação e citação de trabalhos científicos no Brasil. Em outros países (mas aqui também existem diversas outras normas, como a APA (American Psychological Association), Vancouver, etc..
Em 19 de julho de 2023, a ABNT lançou a tão aguardada NBR 10.520:2023, uma atualização que traz mudanças significativas para o universo das citações acadêmicas. Neste post, vamos explorar em detalhes as novas diretrizes e como elas afetam positivamente as/os estudantes, pesquisadores(as) e autores(as), além de impulsionar a escrita acadêmica para novos patamares.
Inclusive isso é enfatizado no escopo da norma: “Esta norma especifica as características exigíveis para a apresentação de citações em documentos de diversos formatos”.
Uma das mudanças mais notáveis na NBR 10.520:2023 é a simplificação da indicação de autoria/responsabilidade nas citações. Agora, apenas a inicial do sobrenome do autor ou da autora deve estar em caixa alta, ao contrário do nome completo em letras maiúsculas, como anteriormente. Essa mudança aproxima as normas da ABNT a outros estilos de escrita, como o APA, facilitando a vida dos/das estudantes e pesquisadores ao criar uma formatação mais uniforme e esteticamente agradável para as citações.
Isto se pode encontrar no item 5.1, no qual coloco um exemplo:
(Claro, 2023, p. 100)
Perceba que o sobrenome do autor (o meu, no caso) está dentro de parênteses não ficará mais todo em caixa-alta. Antes era assim: (CLARO, 2023, P. 100).
Outra mudança importante diz respeito à pontuação ao final das citações. A NBR 10.520:2023 esclarece que o ponto final deve ser utilizado somente para encerrar a frase e não a citação em si. Essa diretriz elimina ambiguidades e incertezas na hora de fazer referências, especialmente em citações mais longas, proporcionando maior clareza e facilitando o trabalho dos autores ou das autoras.
No mesmo item 5.2, é informado que o ponto final deve ser usado para terminar uma frase e não mais a citação. Exemplo sem o ponto:
“O marketing é entender o seu público” (Claro, 2023 p. 101).
A atualização da norma, em seu item 5.2, agora permite o uso de sublinhado para destacar trechos no texto em citações indiretas. Anteriormente, essa prática era evitada, mas com a mudança, sublinhados podem ser utilizados para enfatizar informações relevantes no conteúdo. Contudo, é importante lembrar que a adoção dessa abordagem pode variar de acordo com as políticas específicas de cada instituição ou periódico acadêmico.
Essas ênfases ou destaques podem ser feitas de três formas: sublinhado ou negrito ou itálico.
As novas diretrizes também simplificam a forma de citar dados obtidos em fontes não publicadas formalmente, como palestras e discursos, comunicações, entre outros. Agora, esses dados podem ser indicados diretamente no texto, não sendo mais obrigatória a inclusão de notas de rodapé. Essa mudança, incorporada nos itens 5.2 e 5.3, agiliza o processo de escrita e formatação de trabalhos acadêmicos, tornando a experiência dos autores e das autoras mais eficiente e menos burocrática. Até os slides ou lâminas (coisa estranha, né? Mas se usa…) podem ser informados.
Quer exemplos? Segue:
5.2. Na nova versão da norma já é possível utilizarmos a palavra slide no mesmo local que se indicava a página:
Segundo Claro (2023, slide 32), “o marketing atua…”.
5.3 Aquela informação que obtemos em fontes não publicadas formalmente, tais como palestras, discursos, comunicações, entre outras formas de meio oral de transmissão de uma mensagem, quando utilizados, devem ser indicados no texto ou em nota (antes era encontrada na antiga NBR, no item 5.5, como “informação verbal”.
Agora como pode ser feito:
Esta palestra proferida pelo Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro, em 23 de julho de 2023, no auditório da Unifesp, descreveu os principais conceitos do marketing em um ambiente digital.
Perceba que não é mais obrigatória a inclusão de uma nota de rodapé ou de fim, podendo o dado ou informação ser indicada somente e diretamente no texto.
Documentos em fase de elaboração devem ser citados no texto e as informações disponíveis devem ser incluídas em nota. Isso é diferente de fontes não publicadas formalmente, que não precisam ser citadas em nota. No entanto, se um documento não publicado estiver em fase de elaboração para ser publicado, ele deve ser citado em nota.
Exemplo:
No texto:
Segundo o livro que está em fase de impressão, o conceito de marketing deve ser revisto a todo o momento¹.
Na nota:
¹O livro Conceitos de Marketing a ser publicado pelo Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro.
A norma revisada torna obrigatória a citação do número da página após o ano de publicação, dentro dos parênteses, para todas as citações diretas. Essa padronização oferece maior clareza e facilita a localização das informações citadas pelos leitores e pelas leitoras, garantindo a precisão e a integridade das referências bibliográficas.
Vamos às principais adequações?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) finalmente permitiu que as instituições sejam citadas pela sigla. Isso significa que, em vez de escrever o nome completo da instituição, poderemos usar apenas a sigla. Por exemplo, você pode citar o Conselho Federal de Administração (CFA) ou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A ABNT recomenda que as siglas sejam escritas em maiúsculas. Por exemplo, a sigla do Conselho Federal de Administração deve ser escrita: CRA. Não use cra.
Isso facilita a nossa, que agora podemos citar instituições de forma mais rápida e eficiente.
Para citar fontes sem autoria, devemos usar […] após a primeira palavra do título, se necessário.
Segue um exemplo:
(O marketing […], 2023).
Não escreva mais em maiúsculas os títulos, como na norma anterior. Os colchetes […] só são usados se o título for composto por mais de uma palavra.
Para citar fontes com quatro ou mais autores, agora você pode usar “et al.” ou o nome completo de todos os autores. É importante escolher um estilo e usá-lo consistentemente em todo o trabalho. Se a fonte consultada não é paginada, você não precisa incluir a página na citação. Isso significa que você não precisa mais usar recursos como “(Claro, 2023, online)” ou “(Claro, 2023, s.p.)”. Você pode simplesmente incluir o ano de publicação na citação.
s.p. significa “sem página”.
A norma cita, no item 6.2.4, o Localizador. Mas ainda não está bem explicado. Vamos ficar atentos a como utilizar isso. Em publicações eletrônicas, o localizador é o número que identifica a página ou seção específica da fonte. Ele deve ser precedido pela abreviatura “local.”. Por exemplo, a citação “(Claro, local. 120)” significa que a citação foi extraída da página 120 da fonte de Claro.
A NBR 10.520:2023 também tornou obrigatório citar o número da página logo após o ano de publicação. Isso significa que a citação “Segundo Claro (2023), “citação direta” (p. 120)”” não é mais válida. A citação correta deve ser “(2023, p. 120)”.
O apud voltou a ser em itálico!
A NBR 10.520:2023 permite agora que citações de documentos não paginados, como leis, fontes com localizador, filmes, etc., recebam informações adicionais. Essas informações devem ser inseridas entre colchetes após a citação, conforme os exemplos abaixo:
(Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 1º)
(Artigo 1º da Constituição Federal)
(filme “O Poderoso Chefão”, cena do casamento de Connie)
É importante indicar a localização do trecho citado para que os leitores possam encontrar facilmente a fonte original.
A NBR 10.520:2023 eliminou a expressão “grifo do autor”. Agora, quando o texto transcrito já tiver destaque, não é necessário indicar o grifo. Apenas os destaques feitos pelo autor do TCC devem ser indicados, usando-se “grifo nosso” ou “grifo próprio”.
Por exemplo, se você está citando um texto que já tem um destaque em itálico, você não precisa indicar o grifo na sua citação. No entanto, se você está destacando uma palavra ou frase em itálico no seu texto, você deve indicar o grifo usando “grifo nosso” ou “grifo próprio”.
A NBR 10.520:2023 finalmente esclareceu que entrevistas e depoimentos não publicados formalmente não devem ser referenciados. Essa é uma dúvida comum de quem está começando a formatar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT.
Agora, os/as estudantes não precisam mais se preocupar em referenciar entrevistas e depoimentos que não foram publicados em uma revista, jornal ou outro meio formal. Basta incluir a transcrição da entrevista ou depoimento no corpo do texto do trabalho acadêmico.
Uma funcionalidade inovadora introduzida pela NBR 10.520:20232 é a possibilidade de utilizar hiperlinks para notas de rodapé em documentos digitais. Essa abordagem torna as notas mais interativas e acessíveis, melhorando a compreensão do conteúdo pelos leitores e leitoras e acompanhando as tendências tecnológicas da era digital.
A NBR 10.520:2023 permite agora que as notas de um documento digital sejam inseridas em forma de hiperlink. Isso significa que os leitores podem clicar nas notas para serem levados para a fonte original.
Essa é uma mudança importante, pois torna mais fácil para os leitores encontrarem as fontes originais das informações citadas. Também facilita para os escritores, pois eles não precisam mais inserir manualmente as informações das fontes nas notas.
Além disso, a norma fez algumas mudanças nas notas de referência. Uma das mudanças é que as expressões latinas “idem” e “ibidem” agora são explicadas em mais detalhes. Essas expressões são usadas para citar a mesma fonte que foi citada anteriormente, e a nova edição da NBR 10.520:2023 fornece mais informações sobre como usá-las corretamente.
A NBR 10.520:2023 representa um marco importante para a comunidade acadêmica brasileira ao trazer avanços significativos nas diretrizes para citações. As mudanças promovem maior clareza, padronização e praticidade para autores, autoras e leitoras, leitores, aprimorando a qualidade dos trabalhos acadêmicos produzidos no país. A adoção dessas novas diretrizes é uma oportunidade para todos os/as envolvidos(as) na produção científica brasileira elevarem o padrão de suas pesquisas e contribuírem para um cenário acadêmico ainda mais sólido e confiável.
Sugiro a necessidade e a importância de se adquirir a nova NBR 10520:2023 através do site da ABNT para acessar todas as mudanças e normas atualizadas.
Lembro que gerenciadores de referências bibliográficas, como o Mendeley, ainda vão demorar um tempo para serem atualizados com relação a essas novas normas.
Saiba mais
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Já abordei esse tema por aqui antes. Há anos tento entender e usar as redes sociais na internet para fazer e divulgar ciência. As redes sociais podem potencializar a divulgação científica e interação profissional de um pesquisador, estudante, docente ou cientista.
Para se ter uma ideia, meu primeiro endereço eletrônico de e-mail data de 1991, e usava o @apx.ibase.org.br!!!! Era um servidor da ALTERNEX, primeiro servidor brasileiro (1988) para a internet, montado pelo IBASE (aquele do Betinho, irmão do Henfil…se recordam? se não, seria bom conhecer a história deles…) Acessava via BBS (bulletin board system), portanto, neste ano eu comemoro 32 anos como ‘internauta’… A maioria dos usuários de hoje em dia não tem essa idade rsrsrsrs, segundo o IBGE.
A importância da comunicação sobre Ciência é debatida de forma contínua por toda a Academia, tanto no Brasil, como em encontros internacionais. Se discute sobre a necessidade de se divulgar informações sobre pesquisas científicas por meio de mídias sociais. Para divulgar ciência, é necessário não apenas informar sobre a pesquisa, mas também criar interesse na sociedade como um todo, usando ferramentas digitais como Facebook, Instagram, Twitter, blogs e fóruns, etc. Entretanto, apenas transpor o conteúdo de uma plataforma tradicional para as mídias sociais é um erro e não leva em conta a dinâmica e a linguagem dessas plataformas. A comunicação sobre ciência deve ter uma abordagem diferente do jornalismo tradicional e levar em conta a estratégia de marketing dessas plataformas, como por exemplo entender sobre persona, valor e sobre métricas.
Ressalto a importância da comunicação científica através das redes sociais, que tem se tornado cada vez mais relevante e inclusiva, especialmente após a pandemia da COVID-19. Através dessas plataformas, pesquisadores podem compartilhar informações com o público em geral, tornando a ciência mais acessível e relevante para a sociedade.
Como professor, pesquisador e comunicador científico enfatizo a importância da representatividade na divulgação científica. Defendo que a ciência e a academia como um todo têm a responsabilidade de se comunicar de forma mais inclusiva e acessível.
Vamos, portanto, construir um diálogo científico nas redes sociais, afirmando que, assim como em uma conferência acadêmica, as interações com outros membros podem ser inspiradoras e produtivas.
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na evolução da sociedade e da forma como nos relacionamos com a informação científica. Desde o início da popularização da internet em 1995, muitas ferramentas foram criadas com o objetivo de facilitar o compartilhamento e acesso à informação tecnológica, científica e de inovação.
Em 2003, a plataforma de rede social LinkedIn foi lançada, permitindo que profissionais se conectem e compartilhem suas experiências e conhecimentos. Em seguida, em 2004, o Facebook e o Google Scholar surgiram, permitindo a conexão com amigos e pesquisadores, respectivamente.
Em 2005, o YouTube foi lançado, revolucionando a forma como compartilhamos e acessamos vídeos on-line. O Twitter surgiu em 2006, tornando-se uma plataforma de microblogging de grande importância para compartilhar notícias e informações em tempo real.
Em 2008, a Academia.edu e a ResearchGate foram lançadas, permitindo aos pesquisadores compartilhar e acessar artigos científicos de forma mais fácil e rápida. Em 2009, o WhatsApp foi lançado, tornando-se uma das plataformas de mensagens mais populares do mundo. Em 2010, o Instagram foi lançado, permitindo que as pessoas compartilhem fotos e vídeos de forma visual e atraente.
Em 2012, o ORCID e o Publons foram lançados, tornando-se ferramentas importantes para identificar e rastrear o impacto científico de pesquisadores. E em 2020, o SciELO Preprints foi lançado, permitindo aos pesquisadores compartilhar suas descobertas ainda antes de serem publicadas em periódicos científicos.
Em resumo, as ferramentas tecnológicas mencionadas acima têm revolucionado a forma como compartilhamos, acessamos e avaliamos a informação científica, tornando o processo mais rápido, eficiente e democrático. E a partir de agora vou aprofundar para você a sua utilização.
As redes sociais na internet são plataformas digitais que permitem aos usuários criar e compartilhar conteúdo, se comunicar e se conectar com outras pessoas. Exemplos populares incluem o Facebook, o Instagram, o Koo, Pinterest e o Twitter. Lá eu informo, sem pretensões de impacto, as coisas que publico em ciência ou conteúdo para aulas, etc.
O processo de instauração da internet começou nos anos 1970 e atingiu seu ponto alto na década de 1990, quando comecei a utilizá-la.A partir deste instante, as novas tecnologias digitais ampliaram as possibilidades de comunicação social, fazendo a transição da era da escassez de informação para a era da informação (Big Data). Existe um novo ecossistema midiático em formação, composto por meios analógicos e digitais, com relações informacionais descentralizadas e de baixa hierarquia. Nesse ecossistema, surgem inúmeras possibilidades de relação entre emissores de conteúdo informativo e audiências. A relevância é o aspecto mais importante para os usuários na utilização das Tecnologias da Informação.
Há dois tipos de relevância interagindo no ecossistema da rede: sistema e humanos. É necessário criar ambientes de mídia social conectados para a construção de informação estruturada e relevante socialmente. As redes sociais digitais são um conjunto de ferramentas virtuais de fácil acesso que permitem a criação de grupos com interesses em comum na internet.
Mas também estamos acompanhando mudanças muito grandes na forma como usamos redes sociais, inclusive com pessoas abandonando os seus perfis, fake news ou simplesmente as próprias ferramentas perdendo o seu foco inicial, como podemos perceber. Há importantes discussões globais sobre como melhorar a informação confiável nas redes sociais.
Redes sociais na internet para pesquisa científica são plataformas online onde pesquisadores, cientistas, universidades e instituições podem compartilhar, discutir e divulgar seus trabalhos e descobertas científicas. Essas plataformas incluem sites como ResearchGate, Academia.edu, e Mendeley, entre outros. Elas ajudam a construir comunidades de pesquisa, facilitar a colaboração entre pesquisadores e aumentar a visibilidade e o impacto das pesquisas.
É lá que também publico os meus textos científicos publicados em eventos e periódicos referenciados pelos pares da academia (já avaliados e aceitos em processo editorial formal).
As redes sociais na internet podem ser usadas para pesquisa científica de várias maneiras. Por exemplo, os pesquisadores podem usar as redes sociais para coletar dados sobre comportamentos e opiniões das pessoas, identificar tendências e padrões, e estudar como as informações são disseminadas na internet. Além disso, as redes sociais também podem ser usadas para recrutar participantes para estudos e pesquisas, e para divulgar os resultados da pesquisa para um público maior.
Então vamos às possibilidades:
Há ainda o fato de que podemos divulgar ciência por meio da contação de histórias, associando as pesquisas ao cotidiano do público leitor. Podemos também dar destaque a aspectos da pesquisa feita, de maneira atrativa e criativa. Ou ainda, falar sobre o diferencial e nível de excelência de uma determinada instituição educacional. Mas, acima de tudo, devemos trazer soluções para as dores de quem teve interesse em ler a nossa pesquisa.
A divulgação científica é o processo de tornar a ciência acessível e compreensível para um público amplo. Isso inclui explicar conceitos científicos complexos de maneira clara e precisa, e comunicar os resultados e a importância da pesquisa para pessoas fora da comunidade científica, as quais podemos chamar de leigos ou leigas. A divulgação científica pode ser feita através de uma variedade de meios, incluindo artigos de revistas, programas de televisão e rádio, livros, palestras e eventos, e mídias sociais, e nesse caso, lançamos mão de diversos formatos, como textos, vídeos, imagens, gifs, emojis, etc.
Só se preocupe para que tenham um formato que façam a ciência mais palatável, interessante e atraente. O objetivo principal é ajudar as pessoas a entenderem e apreciarem a ciência, e a contribuir para a tomada de decisões informadas sobre questões científicas e tecnológicas. Até o uso das hashtags, o símbolo #, contribuem para fortalecer o trabalho de nós, pesquisadores, e assim mostrar para a sociedade a importância de estudos científicos e os seus resultados.
Normalmente, é algo que parte da iniciativa do próprio pesquisador, fazendo com que o conhecimento acadêmico que ele gera ganhe visibilidade e engajamento nos espaços midiáticos sociais tradicionais ou não (TV, rádio, jornais impressos ou não, redes sociais da Internet, etc.). Exerce a função integradora de tornar a ciência palatável atrativa e identificável.
A comunicação científica é o processo de compartilhar e disseminar informações científicas e resultados de pesquisas de forma clara e precisa para uma variedade de públicos, incluindo a comunidade científica, a indústria, o governo, e o público em geral. Isso inclui a publicação de artigos científicos, a apresentação de trabalhos em conferências, a comunicação com a imprensa, e a educação científica. A comunicação científica é importante para a construção de uma sociedade bem informada, permitindo a tomada de decisões informadas e a promoção do avanço científico.
É focada na disseminação de informações especializadas entre os pares da Academia ou da área de conhecimento em especial, fazendo com que os avanços obtidos em determinado tema se tornem conhecidos na comunidade acadêmico-científica, como por exemplo, os avanços obtidos, resultados de determinadas pesquisas, relatos de experiências, etc.. Com isso, temos o compartilhamento de novos conhecimentos e saberes entre pesquisadores da mesma área ou até de áreas diferentes do conhecimento, de forma interdisciplinar, mas restrito à comunidade acadêmica, na maioria das vezes. Muitas vezes o jornalismo científico dá um apoio importante para esta necessidade.
Eu gosto de me espelhar no Guia QUEST de mídias sociais, o qual oferece conselhos práticos sobre como comunicar a ciência de forma eficaz nas redes sociais. As dicas foram desenvolvidas em colaboração com profissionais de comunicação científica, que também testaram as diretrizes. Esse projeto realizou um estudo sobre a comunicação científica nas redes sociais por meio de coleta e análise de dados de conteúdo e respostas de usuários, com foco em tópicos como vacinas, mudanças climáticas e inteligência artificial. O estudo resultou em indicadores de qualidade para comunicação científica, juntamente com sugestões personalizadas para as mídias sociais.
As recomendações foram testadas e refinadas com a colaboração de contas de comunicação científica e seus gestores, com base na resposta dos usuários em termos de engajamento. As sugestões são divididas em três pilares:
1) confiabilidade e rigor científico,
2) apresentação e estilo, e
3) impacto na sociedade.
A abordagem passiva consiste em simplesmente publicar o seu artigo em um periódico indexado ou QUALIS e esperar que ele seja encontrado. No entanto, isso nem sempre garante que o seu conteúdo será destacado para quem interessa.
A equipe da revista International Journal of Educational Technology in Higher Education está considerando complementar seu periódico científico com um blog mais informal para divulgar conteúdos relacionados ao tema da revista e gerar debate. Para garantir a qualidade do conteúdo, foi criado um conselho consultivo de especialistas em temas da revista de diferentes áreas de conhecimento e proveniência geográfica. Eles avaliam as propostas antes de serem publicadas e estimulam o surgimento de novas contribuições. É importante que a revista se diferencie do blog.
A abordagem ativa, por outro lado, envolve tomar ações para destacar o seu conteúdo científico, como divulgar o artigo em plataformas sociais acadêmicas ou não, apresentá-lo em conferências, enviá-lo para revisão por pares e colaborar com outros pesquisadores. Essas ações são importantes para garantir que o seu trabalho seja encontrado por aqueles que possam estar interessados e, assim, maximizar o impacto da sua pesquisa e ser citado..
Algumas redes sociais acadêmicas na internet ou similares são comumente usadas para fazer e divulgar pesquisa científica. Estas redes sociais acadêmicas oferecem uma ampla gama de recursos, incluindo o compartilhamento de pesquisas, a colaboração em projetos, ajudam a descobrir e citar publicações acadêmicas e a construção de uma rede de contatos dentro da comunidade acadêmica. São elas:
Junta-se a elas as tradicionais de uso geral, tais como:
Essas são apenas algumas das redes sociais na internet usadas para pesquisa, comunicação e divulgação científica, existem outras como figshare, slideshare, etc.
Lembrando que todas essas plataformas possuem prós e contras. Entenda como o seu objetivo se adequa a cada uma.
A conscientização é o primeiro passo na jornada de um leitor. Quando as pessoas tornam-se conscientes de um tópico ou questão, o interesse por ele pode ser despertado.
A consideração é o próximo passo, onde o leitor começa a pesquisar fontes confiáveis e avaliar sua relevância.
A citação é então uma consequência natural deste processo de consideração, e é aqui que entra o “Funil de Citação”. As bases de dados, redes acadêmicas e as redes sociais são fontes valiosas para os leitores em busca de informações confiáveis e atualizadas.
Além disso, blogs e outras mídias digitais também são uma fonte rica de informações para os leitores. O título, o abstract, a copy e as imagens são elementos importantes na apresentação de um texto e podem influenciar a decisão de um leitor de continuar a lê-lo.
O estudo em si, sua relevância, metodologia e impacto são também fatores cruciais na decisão de um leitor de citar ou não uma fonte. Finalmente, a correlação com o manuscrito do leitor é um fator importante na avaliação da relevância de uma fonte também.
Mais uma dica. Sim, você deve citar todo e qualquer conteúdo que utilizar extraído das redes sociais. Para simplificar sugiro utilizar a ferramenta More.
Veja este infográfico com um descritivo simples que pode ser útil
https://drive.google.com/file/d/1seZDJFjYf4KlU5aNW0AZzpTy6fg1XR3v/view
Apesar das redes sociais serem vistas como vantajosas para pesquisadores divulgarem ciência e aumentarem a visibilidade de suas pesquisas, por meio das diferentes plataformas ou ferramentas de mídia social mencionadas anteriormente e que podem ser usadas para compartilhar conteúdo científico, é importante eu descrever alguns desafios que os pesquisadores podem enfrentar ao tentar comunicar Ciência com um público leigo.
É importante sempre nos focarmos em conteúdos de mídia social de alta qualidade e precisão científica. Ao tentar comunicar com um público leigo, os pesquisadores podem enfrentar desafios em manter a precisão científica de sua mensagem enquanto utilizam uma linguagem acessível e atraente para o público. Além disso, pode haver dificuldades em encontrar a melhor forma de apresentar informações complexas de maneira clara e concisa, sem perder a profundidade e o rigor científico. A adaptação do conteúdo científico ao contexto cultural e social do público também pode ser um desafio. E só a prática e o entendimento de como utilizar a ferramenta ou plataforma escolhida da melhor forma é que auxiliará nesse processo.
Sugiro ainda ouvir um excelente podcast sobre as formas de Divulgação Científica.
Importante o pesquisador ou pesquisadora avaliarem todas as possibilidades da divulgação científica, tanto em termos de nível etário e grau de formação do público, quanto dos meios de difusão utilizados: desde livros ou revistas impressas até as redes sociais, passando por rádio, TV, podcasts e outras alternativas.
A divulgação científica é obrigação de todo cientista, e o conhecimento é um direito fundamental da Sociedade.
As plataformas virtuais para interação social expandiram as oportunidades de diálogo e aproximaram a ciência da coletividade. É dispensável atuar como um divulgador especializado para transmitir informações de modo mais eficiente aos colegas, aos responsáveis pelas tomadas de decisão e à audiência geral. O Brasil, em 2019, classificado como o 15o maior produtor de publicações científicas no mundo e como o primeiro na América Latina, sendo que 95% de sua pesquisa é realizada em instituições públicas, tem o compromisso de orientar, discutir e motivar a população a respeito da importância da ciência e da tecnologia em nossas rotinas, no desenvolvimento do país e, igualmente, sobre suas limitações, obstáculos e demandas. Em face da crescente proliferação de notícias falsas, a comunidade acadêmica necessita se envolver nas redes sociais e considerá-las como uma forma relevante de comunicação e como parte essencial de sua responsabilidade profissional cotidiana.
Devemos perceber a importância da divulgação científica e o fato de ela ser mais do que apenas postar conteúdo científico nas redes sociais. É preciso estudar marketing, design e outros aspectos que não fazem parte do universo de algumas áreas da ciência para se fazer entender pelos mais diversos públicos que representam a nossa audiência.
Há ainda o fenômeno crescente dos marketplaces de divulgação científica como, por exemplo, o
SciELO MarketPlace, que se trata de uma plataforma de comercialização de produtos e serviços de comunicação científica.
Antes de escolher a mídia social adequada, é importante considerar três aspectos fundamentais: a audiência, a proposta e o impacto da pesquisa na sociedade. Ao responder perguntas como “Com quem eu quero interagir online?” e “Quais são os benefícios da minha pesquisa para os indivíduos e para a sociedade?”, os pesquisadores podem escolher a mídia social mais apropriada para sua comunicação.
Ao seguir essas dicas, eles poderão ter um maior engajamento e ampla divulgação da sua pesquisa. Não fazer isso pode resultar em falta de interesse entre novos leitores e erosão do público já construído. Agora basta escolher o formato que vai usar para divulgar e comunicar Ciência.
Ciência Aberta | Redes Sociais e as novas formas de comunicar a ciência
Uso de Whatsapp en ambiente académico
Instagram en ambientes académicos con presentaciones llamativas, em 2019)
SciELO em Perspectiva com materiais sobre Redes Sociais na Ciência
A sociedade e a produção acadêmica, um diálogo necessário
O que você vai encontrar nesse conteúdo:
Um projeto de pesquisa científico é um esforço sistemático para se obter novos conhecimentos através do uso de métodos científicos.
Ele envolve a identificação de uma questão ou problema de pesquisa, a formulação de hipóteses, a coleta e análise de dados, e a interpretação e comunicação dos resultados.
Antes de começar a escrever o seu projeto, planeje a sua pesquisa.
Ele geralmente começa com uma pergunta ou hipótese, seguida de uma coleta cuidadosa e análise de dados para tentar responder essa pergunta ou testar essa hipótese.
Eles podem ser conduzidos em uma variedade de campos do conhecimento, como ciência, medicina, negócios, ciências do mar e humanidades, ou mesmo de forma interdisciplinar.
Clique na imagem a seguir para o acessar integralmente o mapa mental de um projeto de pesquisa.
A finalidade de um projeto de pesquisa científica é produzir novos conhecimentos através do uso de métodos científicos sólidos e rigorosos.
Isso inclui identificar questões ou problemas, formular hipóteses, coletar e analisar dados, interpretar e comunicar os resultados.
O objetivo é produzir conhecimento robusto, generalizável e, na maioria das vezes, reproduzível que possa ser utilizado par apoiar uma tomada de decisão e dar base para futuras pesquisas ou mesmo construção de políticas públicas em prol da Sociedade.
O projeto de pesquisa científica também segue princípios éticos, garantindo a proteção dos participantes e a transparência na coleta e análise de dados.
Há vários passos envolvidos ou partes que constituem um projeto de pesquisa, os quais explico mais à frente. Mas vamos começar com as etapas.
Mas se quiser olhar mais, escrevi um post só a respeito disso.
Um projeto de pesquisa científico segue um processo, começando com a revisão da literatura existente para identificar lacunas de conhecimento e estabelecer o contexto para a pesquisa ou com base em uma necessidade ou interesse pessoal. Em seguida, uma pergunta de pesquisa para ser respondida ou uma hipótese ou conjunto de hipóteses é formulado para ser testado através da coleta e análise de dados.
A metodologia é escolhida de acordo com o objetivo da pesquisa e os recursos disponíveis.
Uma vez escolhido o método, é necessário coletar os dados.
A coleta de dados é realizada de forma rigorosa e sistemática, usando técnicas apropriadas para a metodologia escolhida. Os dados são então analisados usando técnicas estatísticas ou outras técnicas apropriadas.
Isso pode ser feito através de entrevistas, questionários, experimentos, observações, registros e outras técnicas. Depois de coletados, os dados precisam ser organizados e analisados. Pode incluir aplicar técnicas estatísticas para testar hipóteses, ou interpretar e codificar dados qualitativos.
Depois de analisados, os resultados são interpretados e usados para responder à pergunta de pesquisa ou testar a hipótese inicial.
Os resultados são geralmente e comunicados através de artigos científicos ou relatórios, que incluem uma descrição detalhada da metodologia, os resultados obtidos e as conclusões.
É importante notar que os projetos de pesquisa podem ser classificados de acordo com seus objetivos e metodologias.
Por exemplo, pesquisas exploratórias são usadas para obter uma compreensão geral de um assunto, enquanto pesquisas descritivas são usadas para descrever as características de uma população ou fenômeno.
Por outro lado, pesquisas explicativas buscam entender as causas de um fenômeno e as pesquisas preditivas buscam prever futuros eventos.
Além disso, os projetos de pesquisa científica devem seguir princípios éticos, garantindo a proteção dos participantes e a transparência na coleta e análise de dados.
Normalmente, se envolvem seres humanos, os projetos devem ser cadastrados na Plataforma Brasil e passar pelo Comitê de Ética em Pesquisa da sua instituição, como é o caso aqui na UNIFESP.
É importante notar que os projetos de pesquisa científica são caracterizados pela busca constante da validação e confiabilidade dos resultados. Isso é alcançado através da utilização de metodologias sólidas e técnicas estatísticas apropriadas, bem como uma revisão crítica dos dados e resultados.
A pesquisa científica tem como objetivo produzir conhecimento robusto e generalizável, que possa ser utilizado para informar a tomada de decisão e para dar base para futuras pesquisas.
Um projeto de pesquisa geralmente inclui os seguintes itens:
Além destes, alguns projetos de pesquisa podem incluir anexos adicionais, como planos de análise estatística, descrição de recursos, certificado de ética, etc.
No relatório de pesquisa (TCC, Dissertação, Tese, Artigo Científico, etc.) não esqueça de colocar as conclusões ou considerações finais.
Nessa seção você faz um resgate dos objetivos e como eles foram atingidos, a contribuição teórica, as implicações sociais, científicas e gerenciais, bem como as limitações encontradas para a realização do estudo e sugestões de estudos futuros.
Eu costumo utilizar os seguintes modelos com os meus orientandos na UNIFESP:
Modelo TCC da UNIFESP Baixada Santista – Instituto do Mar
Modelo de Projeto de Pesquisa da FAPESP (a ser elaborado no inicio do PTCC)
Modelo de Relatório de Pesquisa da FAPESP (a ser entregue ao final do TCC)
Modelo de Projeto de Pesquisa UNIFESP do Mestrado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar – Ingressante
Faça a ficha catalográfica do seu trabalho diretamente junto à biblioteca clicando aqui
Aliás, você gostaria de fazer um mestrado de qualidade e gratuito na UNIFESP? Saiba mais
Modelo de TCC da UNIFESP Osasco
Modelo de TCC da UNIFESP São José dos Campos
Importante: Os modelos acima são somente sugestões de uso; capa, sumário, texto, imagem, referências, etc. formatados de acordo com as regras gerais. O autor da tese/dissertação é responsável por apresentar o trabalho completo nos padrões exigidos. Utilize como apoio para adaptar seu trabalho seguindo as orientações do professor e normas específicas do departamento.
Projetos de Pesquisa https://www.youtube.com/watch?v=TCBqTK4tQRc&ab_channel=RosanaPinheiro-Machado
Quais são as diferenças entre projeto de pesquisa e relatório? https://www.youtube.com/watch?v=NnPg-has3n8&ab_channel=MapasConceituais
Mapa mental de um Projeto de Pesquisa https://www.mindmeister.com/870900981/o-projeto-de-pesquisa?fullscreen=1
O que você vai encontrar nesse conteúdo:
A tarefa de se elaborar fichas de leitura é uma atividade básica da pesquisa científica em qualquer nível de formação acadêmica.
Para se entender um problema de pesquisa, o primeiro passo é saber como está o estado de arte da temática ou objeto de pesquisa no qual nosso problema se encontra.
Procurar uma base teórica, portanto, é o passo fundamental a ser dado nessa direção.
E a isso se chama pesquisar. E pesquisar representa a atividade de “fuçar” todos os materiais e bases disponíveis que nos ajudem nessa missão.
Isso significa, também, conhecer sobre base de dados (bibliotecas, sites, periódicos, etc.), selecionar dados, cruzar informações, realizar leituras dinâmicas até, finalmente, chegar aos materiais representativos que devem ser alvo de um fichamento para uso na investigação.
O que é resumo informativo ou analítico? No nosso vídeo desta semana trouxe exemplo, no Word, de como escrever um resumo informativo ou analítico de acordo com a Norma ABNT (ABNT NBR 6028:2021) que é a norma mais atualizada de resumo. Esse resumo pode ser feito para artigo científico, livro ou capítulo de livro, por exemplo. É apresentado como você poderá escrever os parágrafos, organizar a estrutura, assim como a formatação necessária dentro das normas.
Modelo sugerido por mim, clique na imagem abaixo e tenha acesso ou aqui
Leia um texto de apoio para isso
Este post foi desenvolvido para reforçar entendimento da temática Texto Acadêmico: Pesquisa e Publicação.
Traz as reflexões pertinentes aos seguintes temas: Redação científica. Referência e citação. Prática das orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e APA (American Psichology Association).
Vamos iniciar apresentando o conceito sobre a ABNT, de acordo com o que consta nos prefácios de cada norma: a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados e da ABNT e demais interessados.
Abaixo serão comentadas as NBR 10520, NBR 14724, NBR 6022, NBR 6023:2018 e NBR 6028 que trata de orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Esta NBR 6028 em como objetivo estabelecer os requisitos para redação e apresentação de resumos. Inicialmente são apresentadas as definições de palavras-chave, resumo, resumo critico resumo indicativo e resumo informativo.
Em seguida as regras gerais de apresentação, onde vale a pena destacar dois itens o 3.1 e 3.3. O item 3.1 – nos explica que o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento.
A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.
Enquanto o item 3.3 informa que o resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. É uma norma curta apenas com duas páginas, mas que apresenta orientações fundamentais.
Saiba como fazer um resumo e um resumo expandido
Clique aqui para acessar a norma
Tem como objetivo estabelecer os elementos a serem incluídos em referências, bem como fixa a ordem dos elementos das referências e estabelecem convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação.
Clique aqui para saber as principais mudanças da versão de 2018 para a anterior.
Tem como finalidade a orientação quanto à preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. Por fim, não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.
As informações apresentadas são divididas nos seguintes itens: 3.0 definições, 4.0 elementos de referência que são compostos pelos essenciais e complementares, 5.0 localização, ou seja, onde devem aparecer as referências, 6.0 regras gerais de apresentação com destaque para dois itens o 6.1 que informa que os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada, enquanto o 6.6 informa que as referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios.
Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista. O 7.0 são os modelos de referência separados por seções. Ao final há um índice remissivo que ajuda a localizar o modelo de referência de acordo com a necessidade.
Foi atualizada em 2023 – acesse aqui
Tem como objetivo especificar as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. O item 3.0 trata-se das definições das citações, desta forma vale ressaltar conforme abaixo:
3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte 3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. 3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. 3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado. 3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado. 3.6 notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica. 3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. |
As citações podem aparecer no texto e em notas de rodapé. Há várias regras gerais de apresentação que devem ser respeitadas, por exemplo, chamamos atenção para os itens 5.2 e 5.3:
5.2 – As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos […] ativos […]” Ou “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC BONNIN, 1985, p. 72).
Segundo Sá (1995, p. 27): “[…] por meio da mesma arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana […]”
5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181)
Tem como objetivo especificar os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).
Esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos intra e extraclasse da graduação. As informações apresentadas são divididas nos seguintes itens: Definições e Estrutura.
O item estrutura compreende:
Ttem como objetivo estabelecer um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa. Especifica as exigências para elaboração de artigos e periódicos.
É importante destacar que a estrutura de um artigo é constituído de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. O artigo pode ser original (relatos de experiência, estudo de caso, etc.) ou de revisão.
Quando se elabora um trabalho de pesquisa, existe a necessidade de fazer citações, existem normas que deverão ser respeitadas, de modo a haver uma uniformidade e melhor compreensão do que é referenciado.
O método empregado pelas Normas APA o sobrenome do autor e o ano de publicação (não inclua sufixos como Jr.). O texto deve ser documentado citando o autor e a data de publicação dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores citados no texto, e apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações completas.
Citação com menos de 40 palavras, deve permanecer incorporada no texto entre aspas duplas e Citação acima de 40 palavras, deve ser apresentada em nova linha num bloco independente, com recuo de 0,3 cm do parágrafo da margem esquerda, sem aspas, com espaçamento simples entre linhas e a fonte segue o tamanho normal do texto Times New Roman 12.
As linhas subsequentes devem acompanhar o recuo e as lista de referências completa deve ser apresentada no final do texto e por ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, conforme instruções das normas APA.
Nas normas APA, “as tabelas geralmente mostram valores numéricos exatos, e os dados são ordenadamente dispostos em linhas e colunas, facilitando sua comparação” (APA, 2001, p. 133). O título da tabela deve ser claro e explicativo, posicionado no canto superior esquerdo da mesma, abaixo da palavra “Tabela”.
Esse deve ser acompanhado do número que designa a mesma. Para a citação de tabelas, deve-se apenas informar o número referente à tabela em questão, por exemplo: Tabela 1. A fonte a ser utilizada no corpo da tabela deve ser a Times New Roman, tamanho 10.
Pode-se utilizar nas tabelas notas gerais, específicas e probabilidade. Essas “são úteis para eliminar a repetição no corpo de uma tabela” (APA, 2001, p. 147).
Devem ser posicionadas logo abaixo da tabela, na margem esquerda, e ordenadas da seguinte maneira: nota geral, nota específica e nota de probabilidade. A fonte a ser utilizada nas notas gerais da tabela deve ser a Times New Roman e tamanho 9.
Considera-se como figura “qualquer tipo de ilustração que não seja tabela. Uma figura pode ser um quadro, um gráfico, uma fotografia, um desenho ou outra forma de representação” (APA, 2001, p. 149).
O título da figura deve explicar a mesma de maneira concisa, porém discursiva, e deve ser posicionado abaixo da figura, acompanhado do número que designa a mesma. Assim como nas tabelas, para a citação de figuras, deve-se apenas informar o número referente à figura em questão.
As normas de apresentação tabular do IBGE têm como objetivo fixar conceitos e procedimentos aplicáveis à elaboração de tabelas de dados numéricos, de modo garantir a clareza das informações apresentadas. È importante ressaltar que para aplicação destas normas faz se necessário consultar NBR 69, CONMETRO e NB 113.
Abaixo um resumo do que é apresentado nas normas de apresentação tabular:
1. Tabela (Forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central. Na sua forma identificam-se espaços e elementos).
2. Os espaços (topo, centro, espaço de cabeçalho, coluna, linha, célula e rodapé)
3. Os elementos que compõem a tabela (dado numérico, número, titulo, moldura, cabeçalho, indicador de linha, classe de frequência, sinal convencional, fonte, nota geral, nota específica, chamada e unidade de medida)
4. Elaboração geral de tabela
5. Apresentação de tempo (deve obedecer a NBR 113)
6. Apresentação de classe de frequência (Toda classe de frequência deve ser apresentada, em uma tabela, sem ambiguidade, por extenso ou com notação)
7. Arredondamento de dado numérico (Os dados numéricos devem ser arredondados, em uma tabela, sempre que houver a necessidade de apresenta-los com um menor número de algarismos. Isto deve ser indicado em nota geral ou nota específica).
8. Diagramação de tabela (Toda tabela que ultrapassar, em número de linhas e/ou de colunas, as dimensões de uma página deve ser apresentada em duas ou mais partes).
9. As recomendações gerais:
Dica: Uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno. Uma tabela é constituída dos seguintes elementos:
O manual ANPAD – Boas Práticas da Publicação Científica: um manual para autores, revisores, editores e integrantes de Corpos Editoriais tem o objetivo de que os periódicos alcancem desempenho de pesquisas com referências nas áreas de Administração e Contabilidade, contribuindo para as duas áreas como campos de conhecimento cientifico. Por tratar-se de um documento orientativo e não normativo, proporcionando a produção de artigos com resultados satisfatórios.
Os padrões descritos são: Padrões do processo editorial, boas práticas de publicação cientifica aprovadas pela área, o papel do editor, papel do comitê de política editorial ou conselho editorial e do corpo editorial cientifico, papel do revisor de artigos do periódico cientifico, o autor.
Agora conheça o Manual de Submissão dos periódicos ANPAD – O setor de Periódicos da ANPAD adotou as normas da American Psychological Association (APA) para citações e referências no periódico Brazilian Administration Review, que representa mais um dos movimentos pioneiros da ANPAD na promoção do conhecimento científico nacional e do crescimento e internacionalização da academia brasileira de administração.
O uso das normas de um manual internacional, como o da APA, facilita aos pesquisadores estrangeiros o acesso às normas de citação, publicação e referência de qualquer periódico, o que estimula publicações que podem promover trocas de conhecimento científico entre diversas partes do mundo, assim como a leitura de novos periódicos, talvez antes não procuradas pela dificuldade de adequação às suas normas de submissão.
Este manual tem o objetivo de orientar autores, revisores, colaboradores e editores da RAE e eletrônica, na preparação de textos a serem publicados na revista.
A organização do Manual está por seção conforme segue: Artigo, Pensata, Resenhas e Indicações Bibliográficas, para uma consulta prática referente o trabalho que deseja submeter/publicar. Para a elaboração do mesmo, a fonte utilizada é a ABNT e a Linha editorial da RAE.
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Este código apresenta diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores beneficiários de auxílios e bolsas da FAPESP e para o exercício da função de avaliador científico pelos assessores da FAPESP.
Sendo utilizado também por instituições e organizações de qualquer natureza, públicas ou privadas, que se apresentem perante a FAPESP como sedes de atividades científicas (chamadas genericamente de instituições de pesquisa) e aos periódicos científicos apoiados pela FAPESP.
A fim de superar a Crise dos periódicos científicos, pesquisadores de diversas partes do globo terrestre se reuniram e deram inicio a um grande movimento global em direção ao acesso aberto a informação cientifica.
Entre os estudiosos envolvidos com o ensino de produção textual atualmente é consensual a postura de que, qualquer que seja a abordagem didática, ha a necessidade de se desenvolverem, no aluno, quanto às propriedades para o enunciado, habilidades em três níveis:
1)Nível discursivo: leitura da circunstancia enunciativa (fatos, contexto); estabelecimento das metas discursivas; seleção de género apropriado; identificação dos aspectos formais do gênero; caracterização da audiência; levantamento de conteúdos textualizáveis;
2)Nível textual: sequenciação textual; progressão textual; coesão; e
3)Nível frasal: ordenação dos constituintes; concordância; regência; aplicação de relatores; estabelecimento de paralelismo sintático; escolha lexical;
“A redação cientifica como instrumento de melhoria qualitativa da pesquisa”.
Este artigo foi publicado nos Anais da 43ª Reunião da SBZ – João Pessoa – PB, 2006, Gilson Volpato, Eliane Gonçalves-de-Freitas e Luciana Cardeliquio Jordão, discorrem sobre os equívocos de redação, com ênfase na área de Zootecnia, mas não restrita a ela, bem como sobre as formas para correção desses erros.
Algumas informações relevantes: Embora seja artigo da área de Zootecnia, apresenta características para a redação de artigos científicos, com as principais etapas sendo: titulo, autoria, resumo, introdução, métodos, resultados, discussão e referências. São destacados, os equívocos encontrados em artigos, e como corrigi-los.
O autor aborda as técnicas de redação, enfatizando alguns pontos: primeira parte a ser redigida seja o resumo (Volpato 2006), pois seria a maneira do autor iniciar o texto enquanto a estrutura da pesquisa não esteja concluída.
Selecionar todos os resultados necessários para sustentar suas conclusões, e como apresentá-los.
Redigir os procedimentos metodológicos, para que o leitor possa compreender e avaliar cada resultado apresentado.
Com a metodologia redija a discussão, para convencer o leitor das conclusões a que chegou. Dessa maneira redija outro argumento a introdução, justificando o objetivo do trabalho, razões acadêmicas e sua importância.
Agora já pode escolher o titulo do artigo, em seguida conclua com autores, endereços, financiamentos e agradecimentos.
Dica: Leia também MINI-CURSO – Dicas para redação científica do autor Gilson Luiz Volpato.
Livro: Publicar em psicologia: um enfoque para a revista científica
Organização de Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Sílvia Helena Koller. – São Paulo : Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia / Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.
Nos últimos tempos, publicar trabalhos científicos é um compromisso fundamental daqueles que escolhem a ciência como profissão, publicar e levar ao debate de dados, ideias e conceitos é um dever civil pelo qual os pesquisadores podem contribuir para o desenvolvimento de nosso país.
Ressaltamos aqui dois capítulos do livro: O capitulo 4 que discute a estrutura editorial de um periódico e faz uma descrição de três requisitos para a revista científica: levar aos seus leitores-pesquisadores (e pesquisadoras) o conhecimento novo e relevante dentro de sua área temática; fazê-lo a tempo e hora; perenizar-se, ou seja, existir para sempre. Em seguida, traz de forma detalhada tópicos como retaguarda institucional, Comitê de Política Editorial e Garantia de Credibilidade Científica. Sobre este último, mas fundamental item, o autor o discute em função do Corpo Editorial Científico, do quadro de revisores ad hoc, da Editora e do editor e do próprio processo editorial e suas diferentes etapas. E o capítulo 5 que traz informações sobre indexação e fator de impacto. As críticas são comuns com relação a quantificações como fator de impacto, mas aqueles que acompanham o desenvolvimento de ferramentas de análise de produção científica conseguem identificar as falhas e virtudes das métricas. Problemas sempre existirão, assim como pesquisadores tentando solucioná-los.
Dica! Assistam aos vídeos abaixo:
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Referências:
Código de Boas Práticas Científicas. Disponível em: <http://www.fapesp.br/boaspraticas/FAPESP-Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas_jun2012.pdf >. São Paulo, Brasil. Acesso em: 19/04/2013.
LEITE, F. C. L. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília: IBICT, 2009. Disponível em: <http://www.ibict.br/noticia.php?id=665>. Acesso em: 19/04/2013.
VOLPATO, Luiz Gilson. MINI-CURSO: Dicas para redação cientifica. In: XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Botucatu, São Paulo: UNESP, 2008. p.83-85. Disponível em: < http://www.gilsonvolpato.com.br/pdf/2008%20-%20Volpato%20- %20Dicas%20para%20Reda____o%20Cient__fica.pdf>. Acesso em: 19/04/2013.
VOLPATO, Luiz Gilson. Por onde começar a redação? . Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=h4ei8qEkteU> Acesso em: 19/04/2013.
VOLPATO, Luiz Gilson. Tipos de Pesquisa X Redação. Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=CLZT3wjNN7c> Acesso em: 19/04/2013.
VOLPATO, Luiz Gilson. A arte na redação cientifica. Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=sztd3m2bgw0> Acesso em: 19/04/2013.
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TÍTULO DE UM ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA IMPRESSA (ou até mesmo digital)
Atualizado em 03 de dezembro de 2022