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Resultados da pesquisa por “abnt” – Professor Alberto Claro https://albertoclaro.com Wed, 12 Jun 2024 13:45:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://albertoclaro.com/wp-content/uploads/2022/09/cropped-Albertoclaro-32x32.png Resultados da pesquisa por “abnt” – Professor Alberto Claro https://albertoclaro.com 32 32 Estrutura básica de um artigo científico https://albertoclaro.com/estrutura-basica-de-um-artigo-cientifico/ https://albertoclaro.com/estrutura-basica-de-um-artigo-cientifico/#respond Mon, 13 May 2024 20:33:18 +0000 https://albertoclaro.com/?p=11253

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

Introdução

No universo acadêmico, a organização e a padronização são essenciais para a disseminação eficaz do conhecimento. Artigos científicos, assim como teses e dissertações, seguem uma estrutura padronizada que facilita tanto a publicação quanto a compreensão dos leitores. Este texto detalha cada seção de um artigo científico, oferecendo insights sobre como cada parte contribui para o todo.
Se você for na busca aqui no meu site vai encontrar muito mais dicas a respeito.

Título e Autoria

O Título do artigo deve ser conciso e claro, evitando jargões e siglas não comuns, e deve refletir precisamente o conteúdo do estudo. 

Segue-se o nome da Autora ou do Autor, acompanhado de um breve currículo que inclui titulação, afiliação institucional e contato.

O título em textos científicos desempenha um papel crucial, sendo o primeiro contato com a comunidade acadêmica e exigindo clareza, concisão e criatividade. Normas como a NBR 14724:2011 e a NBR 6022 oferecem diretrizes específicas para sua elaboração em trabalhos acadêmicos e artigos científicos, respectivamente.

Resumo e Palavras-chave

O Resumo é uma síntese do artigo, abordando os pontos cruciais como objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Deve ser escrito de forma a permitir que o leitor decida sobre a necessidade de ler o texto completo.

Um resumo eficaz para um trabalho acadêmico-científico é crucial para atrair o público, seguindo as diretrizes da ABNT NBR 6028:2021. Este guia destaca a importância subestimada do resumo. Comparável a um trailer de filme, deve ser conciso e cativante, apresentando elementos-chave como título envolvente, contexto, propósito, metodologia, resultados, conclusões e palavras-chave. Evitar elementos desnecessários, manter o verbo na terceira pessoa e seguir as extensões recomendadas são práticas essenciais. Ao compartilhar experiências e ajudar colegas, a divulgação científica é promovida, destacando a importância da precisão e clareza na escrita acadêmica.

As Palavras-chave são termos que encapsulam o cerne da pesquisa e são fundamentais para a visibilidade do trabalho em buscas acadêmicas. São fundamentais para a indexação e recuperação da informação, devendo ser escolhidas com cautela para refletir o conteúdo do texto e seguindo orientações como as da NBR 6028. A variação das palavras-chave em relação ao título pode ampliar a visibilidade do trabalho, enquanto a ordem de importância das palavras-chave deve refletir a relevância do conteúdo abordado. É essencial atentar às exigências específicas de diferentes instituições e publicações para garantir a adequação das palavras-chave.

Corpo da estrutura do Artigo

O corpo do artigo é composto pelas seções de Introdução, Objetivos, Material e Métodos, Resultados e Discussão, e Conclusão.

A introdução contextualiza o leitor ou leitora, a seção de objetivos alinha as expectativas, enquanto a metodologia detalha o processo de pesquisa. Os resultados são apresentados de forma clara, frequentemente com o auxílio de elementos visuais, e a discussão oferece uma interpretação desses resultados. A conclusão resume os avanços proporcionados pelo estudo.

O checklist STROBE, por exemplo, desenvolvido por pesquisadores de epidemiologia, metodologia científica e estatística, é uma ferramenta crucial para melhorar a qualidade dos relatórios de estudos observacionais. Composto por 22 itens distribuídos em seis seções, desde o título até a discussão, orienta os autores e autoras sobre quais informações devem ser incluídas em seus artigos, garantindo transparência e confiabilidade. Além de facilitar a revisão por pares e aumentar a probabilidade de publicação em periódicos de alto impacto, o STROBE auxilia na interpretação dos resultados e na replicação dos estudos, promovendo uma abordagem mais rigorosa e transparente na pesquisa científica.

Agradecimentos e Referências

Embora não obrigatórios, os Agradecimentos reconhecem o suporte financeiro e as contribuições significativas ao trabalho.

As Referências listam todas as fontes citadas, seguindo as normas da revista, que podem variar entre as diretrizes da ABNT e da APA.

A norma ABNT 10520:2023, atualizada em julho de 2023, oferece diretrizes para a preparação de documentos técnicos, acadêmicos e científicos, visando melhorar sua qualidade e acessibilidade. Notáveis mudanças incluem a simplificação da indicação de autoria nas citações, esclarecimentos sobre pontuação final, permissão para destacar trechos em citações indiretas, e facilitação na citação de dados de fontes não publicadas formalmente. 

Além disso, a norma torna obrigatória a citação do número da página em todas as citações diretas, permite o uso de hiperlinks para notas de rodapé em documentos digitais, e esclarece questões como a citação de fontes sem autoria e a eliminação da expressão “grifo do autor”. Essas mudanças, ao promoverem clareza e padronização, representam um avanço significativo para a comunidade acadêmica brasileira, incentivando a elevação do padrão de qualidade dos trabalhos produzidos no país.

Conclusão

A estrutura de um artigo científico é um reflexo da necessidade de padronização no meio acadêmico. Conhecer essa estrutura é vital para autores, autoras e leitoras, leitores, pois garante a qualidade e a acessibilidade da pesquisa científica.

Saiba mais

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Como escrever o resumo de um trabalho acadêmico-científico https://albertoclaro.com/escrever-resumo-trabalho-academico-cientifico/ https://albertoclaro.com/escrever-resumo-trabalho-academico-cientifico/#respond Fri, 24 Nov 2023 15:15:24 +0000 https://albertoclaro.com/?p=10799

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

Escrever um resumo eficaz para seu trabalho acadêmico-científico é como criar o trailer do seu filme: é a prévia que vai conquistar o público. Nas áreas de Administração, Comunicação e Marketing, de forma interdisciplinar, essa etapa é crucial, e muitas vezes, os acadêmicos não percebem o impacto que um resumo bem elaborado pode ter na visibilidade e relevância de seus estudos. Não tema, pois este guia pretende te ajudar na arte da elaboração dos resumos! Ah,  incorporamos as diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na norma ABNT NBR 6028:2021.

O Que é um Resumo?

Antes de começarmos, vamos desmistificar o resumo. 

Ele não é apenas uma introdução entediante; é um resumo cativante que descreve, de maneira concisa, a essência da sua pesquisa. Imagine-o como a sinopse de um blockbuster, destacando os melhores momentos da sua obra. 

Um exemplo real

O IMPACTO DE BEM-ESTAR NO TRABALHO E CAPITAL PSICOLÓGICO SOBRE INTENÇÃO DE ROTATIVIDADE: UM ESTUDO COM PROFESSORES
Modelo de resumo em um artigo científico publicado. Obs.: as palavras-chave stão separadas por pontos por liberalidade editorial da RAM
Formato do Resumo: Estruturado ou Não-Estruturado?

Primeira dica: consulte as regras do seu evento ou trabalho acadêmico-científico! Existem dois formatos comuns: estruturado e não-estruturado. Ambos são como diferentes estilos de narrativa – você escolhe o que melhor se encaixa na sua história acadêmica.

dicas para elaboração do resumo

Resumos, resenhas e recensões devem ser apresentados de maneira concisa, de acordo com suas características.

– Evite Elementos Não Necessários: Evitar símbolos, contrações, fórmulas, equações, entre outros, que não sejam de uso corrente ou absolutamente necessários.

– Verbo na Terceira Pessoa: Convém usar o verbo na terceira pessoa.

– Extensão Recomendada: Varia de 150 a 500 palavras em trabalhos acadêmicos, 100 a 250 em artigos de periódicos e 50 a 100 em outros documentos.

– Composição por Frases Concisas: Devem ser compostas por uma sequência de frases concisas, sem enumeração de tópicos.

Saiba mais clicando aqui

Elementos-Chave do Resumo

O Resumo deve fornecer Ideia do Documento ou Objeto, ou seja, fornecer ao leitor uma ideia do documento ou objeto, analisando e descrevendo seus aspectos relevantes.

– Título: Deve ser como o título de um best-seller: curto, envolvente e livre de jargões confusos. Exemplo: “Estratégias Inovadoras de Gestão de Equipes Virtuais: um estudo de caso.” É interessante esclarecer o tipo de estudo ou se referir com mais proximidade ao objeto que trata o artigo para deixar mais claro a futuros leitores ou sistemas de busca.

– Contexto: Responda rapidamente o “Por quê?” do seu estudo. Em outras palavras, dê um gostinho da sua trama. Exemplo: “Investiga a implementação de práticas de liderança em equipes virtuais.”

– Propósito: Foca nos objetivos da sua pesquisa. Deixe claro o que você busca descobrir. Exemplo: “Analisar como estratégias inovadoras influenciam o desempenho de equipes virtuais.”

– Metodologia: Conte como você desenhou sua “trama”. Qual foi a amostra? Como analisou os dados? Exemplo: “Estudo de caso em empresas líderes, analisando práticas de gestão em equipes virtuais.”

– Resultados: Agora, solte os spoilers! Conte os resultados de forma lógica. Exemplo: “Estratégias inovadoras correlacionadas com aumento de produtividade em equipes virtuais.”

– Conclusões: Destaque o significado dos seus resultados. Exemplo: “Estratégias inovadoras podem ser a chave para o sucesso em equipes virtuais.”

Palavras-Chave: Seja o mestre das tags para facilitar a busca. Exemplo: “Palavras-Chave: gestão de equipes virtuais; inovação; produtividade.” Devem ser grafadas em minúsculas, separadas por ponto e vírgula.

Escrever um resumo pode ser desafiador, mas lembre-se, você é a estrela dessa produção acadêmica-científica! Siga essas dicas, siga as diretrizes específicas da ABNT NBR 6028:2021 e arrase na divulgação científica em Administração, Comunicação e Marketing, de forma interdisciplinar. 

Compartilhe suas experiências nos comentários e ajude seus colegas a brilharem também! 🚀📚

Saiba Mais

Mais dicas de como elaborar resumos e outros itens de um trabalho científico

Como escrever o resumo de um artigo para publicação

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Elaboração da Conclusão em Trabalhos Acadêmicos e Científicos https://albertoclaro.com/conclusao-trabalho-academico-cientifico/ https://albertoclaro.com/conclusao-trabalho-academico-cientifico/#respond Mon, 13 Nov 2023 20:41:56 +0000 https://albertoclaro.com/?p=10779

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

As considerações finais, ou conclusão, de um trabalho acadêmico científico desempenham um papel crucial, proporcionando a síntese e o encerramento do estudo. 

Esta seção deve ser elaborada com meticulosidade, priorizando clareza, concisão e objetividade, com o propósito de consolidar os principais resultados da pesquisa, oferecer uma resposta conclusiva ao problema investigado e ressaltar a relevância acadêmica e científica do trabalho.

A seguir forneço algumas dicas para Elaboração de Considerações Finais que podem ser vistas como um checklist.

Lembrando que tudo começou com um bom projeto de pesquisa

Retomada do Tema e da Pergunta de Pesquisa

Inicie essa seção retomando o tema do trabalho e a pergunta de pesquisa, fornecendo uma contextualização adicional. Isso é essencial para manter a compreensão do leitor sobre o escopo do estudo. Verifique se o tema e a pergunta de pesquisa foram reintroduzidos de maneira eficaz.

Apresentação dos Principais Resultados de Forma Clara e Objetiva

Resuma de forma clara e objetiva os principais resultados da pesquisa, evitando o uso de jargões desnecessários. O foco deve ser na acessibilidade da informação. Assegure-se de que os principais resultados foram resumidos de maneira compreensível e direta.

Resposta ao Problema de Pesquisa

Ofereça uma resposta clara e conclusiva ao problema de pesquisa inicial. Demonstre como os resultados obtidos contribuem para a solução desse problema. Certifique-se de que a resposta ao problema de pesquisa é conclusiva e baseada nos resultados apresentados.

Ressaltando a Contribuição Acadêmica do Trabalho

Destaque como o trabalho contribui para o conhecimento científico dentro da área de estudo, para a Ciência como um todo e para a Sociedade em geral. Exponha os avanços, descobertas e insights de maneira clara, alinhando-se às normas da ABNT para citações, se for usar fontes para corroborar com esta parte. Garanta que a contribuição acadêmica do trabalho foi destacada de maneira explícita.

Sugestões para Futuras Pesquisas e as Limitações de Pesquisa

Caso identifique lacunas ou questões não abordadas, sugira direções para pesquisas futuras. Aponte, também, as limitações do estudo, como tempo, acesso às fontes, etc. Esta atitude reflete uma compreensão crítica do campo e uma visão prospectiva. Verifique se foram oferecidas sugestões claras e fundamentadas para pesquisas futuras.

Seguindo essas diretrizes, você estará apto a redigir considerações finais que atendam aos requisitos de clareza e objetividade, contribuindo significativamente para o sucesso do seu trabalho acadêmico científico, conforme as normas estabelecidas pela ABNT.

Qual o tamanho de uma conclusão?

O tamanho de uma conclusão pode variar de acordo com o comprimento total do trabalho acadêmico científico. No entanto, é geralmente recomendado que uma conclusão seja de no máximo duas páginas. Isso porque a conclusão deve ser um resumo dos principais pontos do trabalho, e não uma repetição de todo o conteúdo.

Para determinar o tamanho ideal da conclusão do seu trabalho, você pode considerar os seguintes fatores:

O comprimento total do trabalho: Se o seu trabalho for curto, uma conclusão de uma página pode ser suficiente. Se o seu trabalho for longo, uma conclusão de duas páginas pode ser necessária.

O nível de complexidade do trabalho: Se o seu trabalho for complexo, uma conclusão de duas páginas pode ser necessária para explicar os principais resultados e conclusões. Se o seu trabalho for mais simples, uma conclusão de uma página pode ser suficiente.

O estilo de escrita do autor ou da autora: Alguns autores ou algumas autoras preferem escrever conclusões mais curtas e concisas, enquanto outros/outras preferem escrever conclusões mais longas e detalhadas.

No geral, é importante que a conclusão seja suficiente para resumir os principais pontos do trabalho e responder ao problema de pesquisa. Se a conclusão for muito longa, ela pode se tornar repetitiva ou cansativa para o/a leitor/leitora. Se a conclusão for muito curta, ela pode não fornecer uma visão geral completa do trabalho.

Dicas para escrever uma conclusão de tamanho adequado

Foque nos principais pontos do trabalho. Não tente cobrir todo o conteúdo do trabalho na conclusão.

Seja conciso e objetivo. Use uma linguagem clara e direta para comunicar suas conclusões.

Evite repetições. Se você já explicou um ponto no corpo do trabalho, não precisa repeti-lo na conclusão.

Se você estiver com dúvidas sobre o tamanho ideal da conclusão do seu trabalho, é sempre uma boa ideia consultar seu orientador/orientadora ou professor/professora.

Exemplo de Conclusão

Considerações Finais

Ao encerrar esta investigação sobre o impacto das redes sociais na produtividade acadêmica, é possível extrair conclusões valiosas que lançam luz sobre a interseção entre o uso dessas plataformas e o desempenho acadêmico dos estudantes universitários.

A retomada do tema inicial, que versava sobre a relação entre redes sociais e produtividade, permitiu uma análise aprofundada dos resultados obtidos ao longo deste estudo. Os dados coletados revelam uma correlação notável entre o tempo despendido nas redes sociais e a queda na eficiência acadêmica. Os participantes que utilizaram essas plataformas por longos períodos apresentaram um declínio significativo no rendimento acadêmico em comparação com aqueles que gerenciam de forma mais equilibrada seu tempo online.

Ao responder à pergunta central desta pesquisa, fica evidente que o uso excessivo de redes sociais está intrinsecamente ligado a uma diminuição na concentração e na qualidade do trabalho acadêmico. A hipótese inicial, que sugeria uma possível relação adversa, foi corroborada pelos dados coletados.

A contribuição acadêmica deste estudo reside na identificação clara dos impactos negativos do uso desenfreado de redes sociais entre os estudantes universitários. Ao destacar esses efeitos, esperamos que esta pesquisa forneça insights úteis para educadores, profissionais de saúde mental e, principalmente, para os próprios estudantes, incentivando uma abordagem mais consciente e equilibrada no uso das redes sociais durante o período acadêmico.

No entanto, é essencial reconhecer as limitações deste estudo. A pesquisa não abordou a fundo as diferenças entre diversas plataformas de redes sociais e não considerou outros fatores individuais que podem influenciar a relação entre o uso das redes sociais e a produtividade acadêmica. Essas são áreas que merecem atenção em futuras investigações para enriquecer ainda mais nossa compreensão desse fenômeno complexo.

No entanto, reconhecemos que este estudo não é isento de limitações. A amostra restrita pode limitar a generalização dos resultados, e a natureza dinâmica das redes sociais implica que novas plataformas ou mudanças nas existentes podem influenciar o cenário estudado. Além disso, fatores individuais e contextuais podem desempenhar um papel significativo na relação entre o uso de redes sociais e a produtividade acadêmica, sendo necessárias pesquisas mais abrangentes para abordar essas nuances.

Para pesquisas subsequentes, sugere-se a exploração das estratégias de gestão do tempo e o desenvolvimento de intervenções educacionais para promover o uso saudável das redes sociais. Ao focar nessas áreas, podemos contribuir para o desenvolvimento de abordagens mais abrangentes e eficazes para mitigar os potenciais impactos adversos das redes sociais na esfera acadêmica.

Em resumo, este estudo destaca a importância de uma abordagem equilibrada no uso das redes sociais durante o período acadêmico. A conscientização sobre os efeitos negativos pode servir como um ponto de partida para a implementação de estratégias práticas que visem melhorar a qualidade do tempo dedicado aos estudos, promovendo, assim, um ambiente acadêmico mais produtivo e saudável.

Bom conhecer outras opiniões sobre esta etapa

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Atualização da norma ABNT 10520:2023 – o que você precisa saber para citar corretamente um documento https://albertoclaro.com/atualizacao-norma-abnt-10520-2023-citar-documento/ https://albertoclaro.com/atualizacao-norma-abnt-10520-2023-citar-documento/#respond Sat, 22 Jul 2023 14:30:42 +0000 https://albertoclaro.com/?p=10211

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

Introdução

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atualizou a norma ABNT 10520:2023 em julho de 2023.

A norma ABNT 10520:2023 é uma norma brasileira que fornece diretrizes para a preparação de documentos técnicos (e também acadêmicos e científicos). Ela é aplicável a todos os documentos dentro dessas categorias, independentemente do seu tamanho ou complexidade. A norma tem como objetivo melhorar a qualidade e a acessibilidade desses materiais.

ABNT 10520:2023
ABNT 10520:2023

Eu já tinha falado da versão anterior da norma nos seguintes posts:

A ABNT NBR 10520:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 10520:2002, a qual foi tecnicamente revisada. A atualização de julho de 2023 incluiu várias mudanças.

A atualização da norma ABNT 10520:2023 tem como objetivo melhorar a qualidade e a acessibilidade dos documentos técnicos.

A importância das normas para publicação de documentos

No mundo acadêmico, a padronização de documentos é essencial para garantir a credibilidade e a confiabilidade das pesquisas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desempenha um papel crucial ao estabelecer regras para a formatação e citação de trabalhos científicos no Brasil. Em outros países (mas aqui também existem diversas outras normas, como a APA (American Psychological Association), Vancouver, etc..

Em 19 de julho de 2023, a ABNT lançou a tão aguardada NBR 10.520:2023, uma atualização que traz mudanças significativas para o universo das citações acadêmicas. Neste post, vamos explorar em detalhes as novas diretrizes e como elas afetam positivamente as/os estudantes, pesquisadores(as) e autores(as), além de impulsionar a escrita acadêmica para novos patamares.

Inclusive isso é enfatizado no escopo da norma: “Esta norma especifica as características exigíveis para a apresentação de citações em documentos de diversos formatos”.

Formatação Simplificada de Autoria/Responsabilidade

Uma das mudanças mais notáveis na NBR 10.520:2023 é a simplificação da indicação de autoria/responsabilidade nas citações. Agora, apenas a inicial do sobrenome do autor ou da autora deve estar em caixa alta, ao contrário do nome completo em letras maiúsculas, como anteriormente. Essa mudança aproxima as normas da ABNT a outros estilos de escrita, como o APA, facilitando a vida dos/das estudantes e pesquisadores ao criar uma formatação mais uniforme e esteticamente agradável para as citações.

Isto se pode encontrar no item 5.1, no qual coloco um exemplo:

(Claro, 2023, p. 100)

Perceba que o sobrenome do autor (o meu, no caso) está dentro de parênteses não ficará mais todo em caixa-alta. Antes era assim: (CLARO, 2023, P. 100).

Pontuação Clara ao Final das Citações

Outra mudança importante diz respeito à pontuação ao final das citações. A NBR 10.520:2023 esclarece que o ponto final deve ser utilizado somente para encerrar a frase e não a citação em si. Essa diretriz elimina ambiguidades e incertezas na hora de fazer referências, especialmente em citações mais longas, proporcionando maior clareza e facilitando o trabalho dos autores ou das autoras.

No mesmo item 5.2, é informado que o ponto final deve ser usado para terminar uma frase e não mais a citação. Exemplo sem o ponto:

“O marketing é entender o seu público” (Claro,  2023 p. 101).

Destaque com Sublinhado em Citações Indiretas

A atualização da norma, em seu item 5.2, agora permite o uso de sublinhado para destacar trechos no texto em citações indiretas. Anteriormente, essa prática era evitada, mas com a mudança, sublinhados podem ser utilizados para enfatizar informações relevantes no conteúdo. Contudo, é importante lembrar que a adoção dessa abordagem pode variar de acordo com as políticas específicas de cada instituição ou periódico acadêmico. 

Essas ênfases ou destaques podem ser feitas de três formas: sublinhado ou negrito ou itálico.

Citação de Dados não Publicados Formalmente

As novas diretrizes também simplificam a forma de citar dados obtidos em fontes não publicadas formalmente, como palestras e discursos, comunicações, entre outros. Agora, esses dados podem ser indicados diretamente no texto, não sendo mais obrigatória a inclusão de notas de rodapé. Essa mudança, incorporada nos itens 5.2 e 5.3, agiliza o processo de escrita e formatação de trabalhos acadêmicos, tornando a experiência dos autores e das autoras mais eficiente e menos burocrática. Até os slides ou lâminas (coisa estranha, né? Mas se usa…) podem ser informados. 

Quer exemplos? Segue:

5.2. Na nova versão da norma já é possível utilizarmos a palavra slide no mesmo local que se indicava a página: 

Segundo Claro (2023, slide 32), “o marketing atua…”. 

5.3 Aquela informação que obtemos em fontes não publicadas formalmente, tais como palestras, discursos,  comunicações, entre outras formas de meio oral de transmissão de uma mensagem, quando utilizados, devem ser indicados no texto ou em  nota (antes era encontrada na antiga NBR, no item 5.5, como “informação verbal”.

Agora como pode ser feito: 

Esta palestra proferida pelo Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro, em 23 de julho de 2023, no auditório da Unifesp, descreveu os principais conceitos do marketing em um ambiente digital.

Perceba que  não é mais obrigatória a inclusão de uma nota de rodapé ou de fim, podendo o dado ou informação ser  indicada somente e diretamente no texto.

Documentos em fase de elaboração devem ser citados no texto e as informações disponíveis devem ser incluídas em nota. Isso é diferente de fontes não publicadas formalmente, que não precisam ser citadas em nota. No entanto, se um documento não publicado estiver em fase de elaboração para ser publicado, ele deve ser citado em nota.

Exemplo:

No texto:

Segundo o livro que está em fase de impressão, o conceito de marketing deve ser revisto a todo o momento¹.

Na nota:

¹O livro Conceitos de Marketing a ser publicado pelo Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro.

Padronização do Sistema Numérico de Citação

A norma revisada torna obrigatória a citação do número da página após o ano de publicação, dentro dos parênteses, para todas as citações diretas. Essa padronização oferece maior clareza e facilita a localização das informações citadas pelos leitores e pelas leitoras, garantindo a precisão e a integridade das referências bibliográficas.

Vamos às principais adequações?

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) finalmente permitiu que as instituições sejam citadas pela sigla. Isso significa que, em vez de escrever o nome completo da instituição, poderemos  usar apenas a sigla. Por exemplo, você pode citar o Conselho Federal de Administração (CFA) ou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A ABNT recomenda que as siglas sejam escritas em maiúsculas. Por exemplo, a sigla do Conselho Federal de Administração deve ser escrita: CRA. Não use cra.

Isso facilita a nossa, que agora podemos citar instituições de forma mais rápida e eficiente.

Para citar fontes sem autoria, devemos usar […] após a primeira palavra do título, se necessário.

Segue um exemplo:

(O marketing […], 2023).

Não escreva mais em maiúsculas os títulos, como na norma anterior. Os colchetes […] só são usados se o título for composto por mais de uma palavra.

Para citar fontes com quatro ou mais autores, agora você pode usar “et al.” ou o nome completo de todos os autores. É importante escolher um estilo e usá-lo consistentemente em todo o trabalho. Se a fonte consultada não é paginada, você não precisa incluir a página na citação. Isso significa que você não precisa mais usar recursos como “(Claro, 2023, online)” ou “(Claro, 2023, s.p.)”. Você pode simplesmente incluir o ano de publicação na citação.

s.p. significa “sem página”.

A norma cita, no item 6.2.4, o Localizador. Mas ainda não está bem explicado. Vamos ficar atentos a como utilizar isso. Em publicações eletrônicas, o localizador é o número que identifica a página ou seção específica da fonte. Ele deve ser precedido pela abreviatura “local.”. Por exemplo, a citação “(Claro, local. 120)” significa que a citação foi extraída da página 120 da fonte de Claro.

A NBR 10.520:2023 também tornou obrigatório citar o número da página logo após o ano de publicação. Isso significa que a citação “Segundo Claro (2023), “citação direta” (p. 120)”” não é mais válida. A citação correta deve ser “(2023, p. 120)”.

O apud voltou a ser em itálico!

A NBR 10.520:2023 permite agora que citações de documentos não paginados, como leis, fontes com localizador, filmes, etc., recebam informações adicionais. Essas informações devem ser inseridas entre colchetes após a citação, conforme os exemplos abaixo:

(Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 1º)

(Artigo 1º da Constituição Federal)

(filme “O Poderoso Chefão”, cena do casamento de Connie)

É importante indicar a localização do trecho citado para que os leitores possam encontrar facilmente a fonte original.

A NBR 10.520:2023 eliminou a expressão “grifo do autor”. Agora, quando o texto transcrito já tiver destaque, não é necessário indicar o grifo. Apenas os destaques feitos pelo autor do TCC devem ser indicados, usando-se “grifo nosso” ou “grifo próprio”.

Por exemplo, se você está citando um texto que já tem um destaque em itálico, você não precisa indicar o grifo na sua citação. No entanto, se você está destacando uma palavra ou frase em itálico no seu texto, você deve indicar o grifo usando “grifo nosso” ou “grifo próprio”.

A NBR 10.520:2023 finalmente esclareceu que entrevistas e depoimentos não publicados formalmente não devem ser referenciados. Essa é uma dúvida comum de quem está começando a formatar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT.

Agora, os/as estudantes não precisam mais se preocupar em referenciar entrevistas e depoimentos que não foram publicados em uma revista, jornal ou outro meio formal. Basta incluir a transcrição da entrevista ou depoimento no corpo do texto do trabalho acadêmico.

Utilização do Hiperlink para Notas de Rodapé em Documentos Digitais

Uma funcionalidade inovadora introduzida pela NBR 10.520:20232 é a possibilidade de utilizar hiperlinks para notas de rodapé em documentos digitais. Essa abordagem torna as notas mais interativas e acessíveis, melhorando a compreensão do conteúdo pelos leitores e leitoras e acompanhando as tendências tecnológicas da era digital.

A NBR 10.520:2023 permite agora que as notas de um documento digital sejam inseridas em forma de hiperlink. Isso significa que os leitores podem clicar nas notas para serem levados para a fonte original.

Essa é uma mudança importante, pois torna mais fácil para os leitores encontrarem as fontes originais das informações citadas. Também facilita para os escritores, pois eles não precisam mais inserir manualmente as informações das fontes nas notas.

Além disso, a norma fez algumas mudanças nas notas de referência. Uma das mudanças é que as expressões latinas “idem” e “ibidem” agora são explicadas em mais detalhes. Essas expressões são usadas para citar a mesma fonte que foi citada anteriormente, e a nova edição da NBR 10.520:2023 fornece mais informações sobre como usá-las corretamente.

Conclusão sobre a ABNT 10520:2023

A NBR 10.520:2023 representa um marco importante para a comunidade acadêmica brasileira ao trazer avanços significativos nas diretrizes para citações. As mudanças promovem maior clareza, padronização e praticidade para autores, autoras e leitoras, leitores, aprimorando a qualidade dos trabalhos acadêmicos produzidos no país. A adoção dessas novas diretrizes é uma oportunidade para todos os/as envolvidos(as) na produção científica brasileira elevarem o padrão de suas pesquisas e contribuírem para um cenário acadêmico ainda mais sólido e confiável.

Sugiro a necessidade e a importância de se adquirir a nova NBR 10520:2023 através do site da ABNT para acessar todas as mudanças e normas atualizadas.

Lembro que gerenciadores de referências bibliográficas, como o Mendeley, ainda vão demorar um tempo para serem atualizados com relação a essas novas normas. 

Saiba mais

https://youtu.be/-ZVr_EoW6To 

https://www.ufrgs.br/bibliotecacentral/nbr-10520-2023-de-citacoes-bibliograficas-principais-atualizacoes/ 

https://youtu.be/BzhuMDwndH8

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Redes Sociais na Internet: Comunicar e divulgar Ciência https://albertoclaro.com/redes-sociais-internet-comunicar-divulgar-ciencia/ https://albertoclaro.com/redes-sociais-internet-comunicar-divulgar-ciencia/#respond Mon, 27 Feb 2023 15:33:27 +0000 https://albertoclaro.com/?p=8705

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

A importância das redes sociais na internet para a Ciência

abordei esse tema por aqui antes. Há anos tento entender e usar as redes sociais na internet para fazer e divulgar ciência. As redes sociais podem potencializar a divulgação científica e interação profissional de um pesquisador, estudante, docente ou cientista.

Para se ter uma ideia, meu primeiro endereço eletrônico de e-mail data de 1991, e usava o @apx.ibase.org.br!!!! Era um servidor da ALTERNEX, primeiro servidor brasileiro (1988) para a internet, montado pelo IBASE (aquele do Betinho, irmão do Henfil…se recordam? se não, seria bom conhecer a história deles…) Acessava via BBS (bulletin board system), portanto, neste ano eu comemoro 32 anos como ‘internauta’… A maioria dos usuários de hoje em dia não tem essa idade rsrsrsrs, segundo o IBGE.

A importância da comunicação sobre Ciência é debatida de forma contínua por toda a Academia, tanto no Brasil, como em encontros internacionais. Se discute sobre a necessidade de se divulgar informações sobre pesquisas científicas por meio de mídias sociais. Para divulgar ciência, é necessário não apenas informar sobre a pesquisa, mas também criar interesse na sociedade como um todo, usando ferramentas digitais como Facebook, Instagram, Twitter, blogs e fóruns, etc.  Entretanto, apenas transpor o conteúdo de uma plataforma tradicional para as mídias sociais é um erro e não leva em conta a dinâmica e a linguagem dessas plataformas. A comunicação sobre ciência deve ter uma abordagem diferente do jornalismo tradicional e levar em conta a estratégia de marketing dessas plataformas, como por exemplo entender sobre persona, valor e sobre métricas.

Ressalto a importância da comunicação científica através das redes sociais, que tem se tornado cada vez mais relevante e inclusiva, especialmente após a pandemia da COVID-19. Através dessas plataformas, pesquisadores podem compartilhar informações com o público em geral, tornando a ciência mais acessível e relevante para a sociedade.

Como professor, pesquisador e comunicador científico enfatizo a importância da representatividade na divulgação científica.  Defendo que a ciência e a academia como um todo têm a responsabilidade de se comunicar de forma mais inclusiva e acessível.

Vamos, portanto, construir um diálogo científico nas redes sociais, afirmando que, assim como em uma conferência acadêmica, as interações com outros membros podem ser inspiradoras e produtivas.

Evolução das redes sociais na internet e a Ciência

A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na evolução da sociedade e da forma como nos relacionamos com a informação científica. Desde o início da popularização da internet em 1995, muitas ferramentas foram criadas com o objetivo de facilitar o compartilhamento e acesso à informação tecnológica, científica e de inovação.

Em 2003, a plataforma de rede social LinkedIn foi lançada, permitindo que profissionais se conectem e compartilhem suas experiências e conhecimentos. Em seguida, em 2004, o  Facebook e o Google Scholar surgiram, permitindo a conexão com amigos e pesquisadores, respectivamente.

Em 2005, o YouTube foi lançado, revolucionando a forma como compartilhamos e acessamos vídeos on-line. O Twitter surgiu em 2006, tornando-se uma plataforma de microblogging de grande importância para compartilhar notícias e informações em tempo real.

Em 2008, a Academia.edu e a ResearchGate foram lançadas, permitindo aos pesquisadores compartilhar e acessar artigos científicos de forma mais fácil e rápida. Em 2009, o WhatsApp foi lançado, tornando-se uma das plataformas de mensagens mais populares do mundo. Em 2010, o Instagram foi lançado, permitindo que as pessoas compartilhem fotos e vídeos de forma visual e atraente.

Em 2012, o ORCID e o Publons foram lançados, tornando-se ferramentas importantes para identificar e rastrear o impacto científico de pesquisadores. E em 2020, o SciELO Preprints foi lançado, permitindo aos pesquisadores compartilhar suas descobertas ainda antes de serem publicadas em periódicos científicos.

Em resumo, as ferramentas tecnológicas mencionadas acima têm revolucionado a forma como compartilhamos, acessamos e avaliamos a informação científica, tornando o processo mais rápido, eficiente e democrático. E a partir de agora vou aprofundar para você a sua utilização.

O que são redes sociais na internet?

As redes sociais na internet são plataformas digitais que permitem aos usuários criar e compartilhar conteúdo, se comunicar e se conectar com outras pessoas. Exemplos populares incluem o Facebook, o Instagram, o Koo, Pinterest e o Twitter. Lá eu informo, sem pretensões de impacto, as coisas que publico em ciência ou conteúdo para aulas, etc. 

O processo de instauração da internet começou nos anos 1970 e atingiu seu ponto alto na década de 1990, quando comecei a utilizá-la.A partir deste instante, as novas tecnologias digitais ampliaram as possibilidades de comunicação social, fazendo a transição da era da escassez de informação para a era da informação (Big Data). Existe um novo ecossistema midiático em formação, composto por meios analógicos e digitais, com relações informacionais descentralizadas e de baixa hierarquia. Nesse ecossistema, surgem inúmeras possibilidades de relação entre emissores de conteúdo informativo e audiências. A relevância é o aspecto mais importante para os usuários na utilização das Tecnologias da Informação.

Há dois tipos de relevância interagindo no ecossistema da rede: sistema e humanos. É necessário criar ambientes de mídia social conectados para a construção de informação estruturada e relevante socialmente. As redes sociais digitais são um conjunto de ferramentas virtuais de fácil acesso que permitem a criação de grupos com interesses em comum na internet.

Mas também estamos acompanhando mudanças muito grandes na forma como usamos redes sociais, inclusive com pessoas abandonando os seus perfis, fake news ou simplesmente as próprias ferramentas perdendo o seu foco inicial, como podemos perceber. Há importantes discussões globais sobre como melhorar a informação confiável nas redes sociais.

O que são redes sociais na internet para pesquisa científica?

Redes sociais na internet para pesquisa científica são plataformas online onde pesquisadores, cientistas, universidades e instituições podem compartilhar, discutir e divulgar seus trabalhos e descobertas científicas. Essas plataformas incluem sites como ResearchGate, Academia.edu, e Mendeley, entre outros. Elas ajudam a construir comunidades de pesquisa, facilitar a colaboração entre pesquisadores e aumentar a visibilidade e o impacto das pesquisas.

É lá que também publico os meus textos científicos publicados em eventos e periódicos referenciados pelos pares da academia (já avaliados e aceitos em processo editorial formal).

Como podemos utilizar as redes sociais na internet para pesquisa científica?

As redes sociais na internet podem ser usadas para pesquisa científica de várias maneiras. Por exemplo, os pesquisadores podem usar as redes sociais para coletar dados sobre comportamentos e opiniões das pessoas, identificar tendências e padrões, e estudar como as informações são disseminadas na internet. Além disso, as redes sociais também podem ser usadas para recrutar participantes para estudos e pesquisas, e para divulgar os resultados da pesquisa para um público maior.

Então vamos às possibilidades:

  1. Coleta de dados: As redes sociais são uma fonte rica de dados, como postagens, interações, preferências e comportamentos de usuários.
  2. Estudos de opinião: As redes sociais podem ser usadas para entender a opinião pública sobre um determinado assunto, como políticas, tendências e marcas.
  3. Análise de dados: As redes sociais podem ser usadas para analisar grandes quantidades de dados e identificar padrões e tendências.
  4. Observação participante: Os pesquisadores podem se envolver nas redes sociais como participantes para entender melhor a dinâmica dessas plataformas e como as pessoas as usam.
  5. Recrutamento de participantes: As redes sociais podem ser usadas para recrutar participantes para estudos, especialmente em populações difíceis de alcançar.

Há ainda o fato de que podemos divulgar ciência por meio da contação de histórias, associando as pesquisas ao cotidiano do público leitor. Podemos também dar destaque a aspectos da pesquisa feita, de maneira atrativa e criativa. Ou ainda, falar sobre o diferencial e nível de excelência de uma determinada instituição educacional. Mas, acima de tudo, devemos trazer soluções para as dores de quem teve interesse em ler a nossa pesquisa.

O que é divulgação científica?

A divulgação científica é o processo de tornar a ciência acessível e compreensível para um público amplo. Isso inclui explicar conceitos científicos complexos de maneira clara e precisa, e comunicar os resultados e a importância da pesquisa para pessoas fora da comunidade científica, as quais podemos chamar de leigos ou leigas. A divulgação científica pode ser feita através de uma variedade de meios, incluindo artigos de revistas, programas de televisão e rádio, livros, palestras e eventos, e mídias sociais, e nesse caso, lançamos mão de diversos formatos, como textos, vídeos, imagens, gifs, emojis, etc. 

Só se preocupe para que tenham um formato que façam a ciência mais palatável, interessante e atraente. O objetivo principal é ajudar as pessoas a entenderem e apreciarem a ciência, e a contribuir para a tomada de decisões informadas sobre questões científicas e tecnológicas. Até o uso das hashtags, o símbolo #, contribuem para fortalecer o trabalho de nós, pesquisadores, e assim mostrar para a sociedade a importância de estudos científicos e os seus resultados.

Normalmente, é algo que parte da iniciativa do próprio pesquisador, fazendo com que o conhecimento acadêmico que ele gera ganhe visibilidade e engajamento nos espaços midiáticos sociais tradicionais ou não (TV, rádio, jornais impressos ou não, redes sociais da Internet, etc.). Exerce a função integradora de tornar a ciência palatável atrativa e identificável.

O que é comunicação científica?

A comunicação científica é o processo de compartilhar e disseminar informações científicas e resultados de pesquisas de forma clara e precisa para uma variedade de públicos, incluindo a comunidade científica, a indústria, o governo, e o público em geral. Isso inclui a publicação de artigos científicos, a apresentação de trabalhos em conferências, a comunicação com a imprensa, e a educação científica. A comunicação científica é importante para a construção de uma sociedade bem informada, permitindo a tomada de decisões informadas e a promoção do avanço científico.

É focada na disseminação de informações especializadas entre os pares da Academia ou da área de conhecimento em especial, fazendo com que os avanços obtidos em determinado tema se tornem conhecidos na comunidade acadêmico-científica, como por exemplo, os avanços obtidos, resultados de determinadas pesquisas, relatos de experiências, etc.. Com isso, temos o compartilhamento de novos conhecimentos e saberes entre pesquisadores da mesma área ou até de áreas diferentes do conhecimento, de forma interdisciplinar, mas restrito à comunidade acadêmica, na maioria das vezes. Muitas vezes o jornalismo científico dá um apoio importante para esta necessidade.

Eu gosto de me espelhar no Guia QUEST de mídias sociais, o qual oferece conselhos práticos sobre como comunicar a ciência de forma eficaz nas redes sociais. As dicas foram desenvolvidas em colaboração com profissionais de comunicação científica, que também testaram as diretrizes. Esse projeto realizou um estudo sobre a comunicação científica nas redes sociais por meio de coleta e análise de dados de conteúdo e respostas de usuários, com foco em tópicos como vacinas, mudanças climáticas e inteligência artificial. O estudo resultou em indicadores de qualidade para comunicação científica, juntamente com sugestões personalizadas para as mídias sociais.

As recomendações foram testadas e refinadas com a colaboração de contas de comunicação científica e seus gestores, com base na resposta dos usuários em termos de engajamento. As sugestões são divididas em três pilares:

1) confiabilidade e rigor científico,

2) apresentação e estilo, e

3) impacto na sociedade.

Abordagem Ativa vs Abordagem Passiva ao disseminar suas pesquisas 

A abordagem passiva consiste em simplesmente publicar o seu artigo em um periódico indexado ou QUALIS e esperar que ele seja encontrado. No entanto, isso nem sempre garante que o seu conteúdo será destacado para quem interessa. 

A equipe da revista International Journal of Educational Technology in Higher Education está considerando complementar seu periódico científico com um blog mais informal para divulgar conteúdos relacionados ao tema da revista e gerar debate. Para garantir a qualidade do conteúdo, foi criado um conselho consultivo de especialistas em temas da revista de diferentes áreas de conhecimento e proveniência geográfica. Eles avaliam as propostas antes de serem publicadas e estimulam o surgimento de novas contribuições. É importante que a revista se diferencie do blog.

A abordagem ativa, por outro lado, envolve tomar ações para destacar o seu conteúdo científico, como divulgar o artigo em plataformas sociais acadêmicas ou não, apresentá-lo em conferências, enviá-lo para revisão por pares e colaborar com outros pesquisadores. Essas ações são importantes para garantir que o seu trabalho seja encontrado por aqueles que possam estar interessados e, assim, maximizar o impacto da sua pesquisa e ser citado..

Quais as redes sociais acadêmicas na internet que podem ser usadas para divulgação científica?

Algumas redes sociais acadêmicas na internet ou similares são comumente usadas para fazer e divulgar pesquisa científica. Estas redes sociais acadêmicas oferecem uma ampla gama de recursos, incluindo o compartilhamento de pesquisas, a colaboração em projetos, ajudam a descobrir e citar publicações acadêmicas e a construção de uma rede de contatos dentro da comunidade acadêmica. São elas:

  • ORCID – uma identificação persistente e única (Open Researcher and Contributor ID) para indivíduos que trabalham na comunidade acadêmica, científica ou de inovação, que ajuda a resolver problemas de autoria (duplicidade, por exemplo) e permite aos usuários construírem sua rede profissional. Fundamental na vida de pesquisadores.
  • Academia.edu – uma rede social acadêmica que permite que os usuários compartilhem e descubram pesquisas, documentos e publicações acadêmicas.
  • ResearchGate – uma plataforma de rede social para a comunidade científica, que permite que os pesquisadores compartilhem e discutam suas pesquisas e descubram novas publicações.
  • Mendeley – uma plataforma de gerenciamento de referências e ferramenta de colaboração para a comunidade acadêmica, que permite que os usuários gerenciem suas bibliografias, colaborem em projetos e descubram novas pesquisas.
  • Google Scholar – um mecanismo de busca especializado em publicações acadêmicas e científicas, que permite aos usuários encontrar e citar publicações relevantes para sua pesquisa, além de organizar as suas próprias citações recebidas.
  • ResearchID da Web of Science (ou Publons) – é uma plataforma de identificação de pesquisadores e de perfil de pesquisa. É uma rede social acadêmica que permite aos pesquisadores criar e gerenciar seus perfis de pesquisa, compartilhar seus trabalhos e se conectar com outros pesquisadores em todo o mundo. A plataforma fornece aos pesquisadores uma identidade única e persistente na web, ajudando a construir uma presença online sólida e aumentar a visibilidade de sua pesquisa.
  • Microsoft Academic – uma plataforma, descontinuada pela Microsoft em 2022, de busca de publicações acadêmicas e científicas, que fornecia informações sobre autores, instituições e áreas de pesquisa, além de recursos de visualização de dados para ajudar os usuários a explorar e descobrir novas publicações. Não há previsão de retorno.
  • Zenodo – é uma plataforma de repositório de dados científicos que permite aos pesquisadores armazenar, compartilhar e descobrir dados científicos digitais. É mantido pelo Centro de Investigação Científica e Tecnológica da União Europeia (CERN) e é hospedado como um serviço público para a comunidade de pesquisa global. A plataforma fornece recursos para documentar e preservar os dados científicos, bem como garantir a disponibilidade e acessibilidade a longo prazo dos dados. Além disso, o Zenodo oferece recursos de integração com outras plataformas de pesquisa, incluindo as principais bibliotecas digitais, repositórios de dados e outras plataformas de descoberta de pesquisa.
  • SSRN (Social Science Research Network) – uma plataforma de compartilhamento de pesquisas para a comunidade de ciências sociais, que permite que os pesquisadores compartilhem suas pesquisas em andamento, recebam feedback e descubram novas publicações relevantes. Pertencente à Elsevier.
  • Figshare – uma plataforma de arquivamento de dados científicos, que permite que os pesquisadores compartilhem, descubram e reutilizem dados relevantes para sua pesquisa.
  • PLOS (Public Library of Science) ONE – um portal revistas científicas multidisciplinares de acesso aberto, que permite que os pesquisadores publiquem suas pesquisas e as divulguem em comunidades científicas lá existentes.
  • Dimensions – uma plataforma de descoberta de pesquisa que fornece informações sobre autores, instituições, publicações e financiamento da pesquisa, bem como recursos de visualização de dados para ajudar a explorar e descobrir novas pesquisas.
  • lens.org – uma plataforma de análise de impacto de publicações acadêmicas que fornece informações sobre a visibilidade e o impacto de publicações específicas e instituições.
  • Scopus – uma base de dados de pesquisa acadêmica fornecida pela Elsevier, que fornece informações sobre autores, instituições, publicações e outras informações relevantes para a pesquisa.
  • Semantic Scholar – uma plataforma de pesquisa acadêmica que usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para fornecer informações relevantes sobre autores, instituições, publicações e outras informações relevantes para a pesquisa.
Quais as redes sociais tradicionais ou ferramentas na internet que podem ser usadas para divulgação científica?

Junta-se a elas as tradicionais de uso geral, tais como:

  • LinkedIn – uma rede social profissional que permite aos pesquisadores se conectarem com outros cientistas, divulgar sua pesquisa e encontrar oportunidades de colaboração.
  • Twitter – uma rede social baseada em microblogging que permite aos pesquisadores compartilhar atualizações curtas sobre sua pesquisa, participar de discussões científicas e seguir líderes na área.
  • Facebook – uma rede social que permite aos pesquisadores criar páginas ou grupos para divulgar sua pesquisa, discutir ideias e se conectar com outros cientistas.
  • Youtube – uma plataforma que pode ser usada pela ciência para encontrar e divulgar vídeos de palestras e conferências, tutoriais e demonstrações. Cientistas e professores postam vídeos explicativos e tutoriais para ajudar a compreender conceitos complexos de uma forma visual e fácil de seguir. Há também a divulgação de entrevistas e debates nos quais cientistas participam de entrevistas e debates sobre questões controversas ou em discussão, fornecendo informações valiosas e uma ampla gama de perspectivas sobre questões importantes na ciência. Finalmente, vídeos de simulações e animações que podem ajudar a ilustrar conceitos científicos complexos de forma visual e intuitiva.
  • Instagram – plataforma para compartilhar conteúdo e informações sobre pesquisas recentes, descobertas e avanços científicos de forma atraente e acessível, usando infográficos, imagens e animações para ilustrar conceitos complexos. Conectar-se com outros profissionais da área incluindo cientistas, professores, instituições científicas e grupos de divulgação científica, para expandir sua rede e compartilhar informações.
  • Podcast – para fazer pesquisa escolha um que seja de seu interesse, ouça-o regularmente, anote informações importantes, busque mais sobre o assunto e compartilhe o que aprendeu. Já para criar um podcast de ciência bem-sucedido, escolha um tópico científico, planeje seus episódios, invista em equipamentos de boa qualidade (mas não é tão importante no início), grave e edite seus episódios, divulgue-o amplamente, seja consistente na publicação de episódios e interaja com seu público respondendo a comentários e perguntas.
  • TikTok – plataforma que pode ter uso similar ao Instagram ou ao YouTube dependendo do seu objetivo, como por exemplo, divulgar experimentos científicos e informações relacionadas à ciência.
  • WhatsApp –  utilizado para comunicação pessoal e não é uma ferramenta diretamente relacionada a pesquisas científicas. No entanto, você pode usar o aplicativo para colaborar com colegas de trabalho, compartilhar informações e discutir ideias relacionadas à ciência.
  • Telegram – é uma plataforma útil para compartilhar artigos científicos e pesquisas com outros membros da comunidade científica em grupos do Telegram, onde também se pode discutir ideias e colaborar em projetos de pesquisa com colegas em chats individuais ou em grupos. Ele é interessante para receber atualizações e notícias sobre eventos científicos relevantes, seguindo canais especializados. Além de participar de conferências virtuais e sessões de perguntas e respostas com especialistas na área, por meio de chats de grupo ou de transmissões ao vivo. Finalmente, encontrar recursos úteis, como livros, ferramentas e dados científicos, compartilhados por outros usuários em grupos relevantes.
  • Pinterest – é uma ferramenta para criar painéis de pesquisa para organizar informações, imagens e recursos relacionados a um projeto de pesquisa. Encontrar inspiração e ideias para projetos de pesquisa, ao procurar por assuntos relacionados ao seu campo de estudo. Também pode compartilhar informações visuais e recursos educacionais sobre assuntos científicos, como infográficos, diagramas e gráficos. Conectar-se com outros pesquisadores e membros da comunidade científica, seguindo painéis relevantes e participando de grupos de discussão e acompanhar tendências e inovações na sua área de estudo, seguindo contas de especialistas e instituições científicas.
  • Slideshare – é uma plataforma de compartilhamento de apresentações on-line, onde os usuários podem fazer upload, compartilhar e visualizar apresentações em slides. É possível incluir vários tipos de conteúdo, como texto, imagens, vídeos, PDFs e outros arquivos. Para fins científicos, você pode fazer upload de suas apresentações de pesquisa, incluindo resumos, gráficos, tabelas e outros dados relevantes. Além disso, você pode compartilhar apresentações de outros cientistas para acompanhar as tendências e desenvolvimentos recentes na sua área de interesse.
  • Medium – plataforma de publicação que permite que você compartilhe suas ideias e conhecimentos com um público amplo. Para usá-lo como uma ferramenta para fazer ciência, você pode escrever artigos sobre pesquisas recentes, revisões de literatura, análises de dados, entre outros tópicos relacionados à ciência. Além disso, você pode usar para discutir ideias e colaborar com outros pesquisadores. Mas atenção: as publicações não são rigorosamente revisadas, então é importante garantir que suas informações sejam precisas e confiáveis.
  • Koo – uma plataforma de mídia social que permite compartilhar textos, imagens e vídeos, similar ao Twitter. Pode utilizar para divulgar informações científicas.
  • Mastodon – é uma rede social descentralizada que permite aos usuários compartilhar atualizações, links e mídias e divulgar informações científicas.
  • ChatGPT – se usado de forma ética pode ajudar a ciência de várias maneiras, incluindo gerar resumos de artigos científicos para tornar a informação acessível a um público amplo, respondendo a perguntas específicas (que precisam ser confirmadas nas fontes principais) sobre assuntos científicos, ajudando na tradução de textos científicos em diferentes idiomas, criar visualizações de dados e análises estatísticas, suportar a automação de tarefas repetitivas em laboratórios e instituições científicas e gerar hipóteses e testá-las a partir de dados científicos existentes (depois validado pelo pesquisador para não incorrer em erros).

Essas são apenas algumas das redes sociais na internet usadas para pesquisa, comunicação e divulgação científica, existem outras como figshare, slideshare, etc. 

Lembrando que todas essas plataformas possuem prós e contras. Entenda como o seu objetivo se adequa a cada uma.

Funil de citação e como citar conteúdo retirado das redes sociais?

A conscientização é o primeiro passo na jornada de um leitor. Quando as pessoas tornam-se conscientes de um tópico ou questão, o interesse por ele pode ser despertado. 

A consideração é o próximo passo, onde o leitor começa a pesquisar fontes confiáveis e avaliar sua relevância. 

A citação é então uma consequência natural deste processo de consideração, e é aqui que entra o “Funil de Citação”. As bases de dados, redes acadêmicas e as redes sociais são fontes valiosas para os leitores em busca de informações confiáveis e atualizadas.

Além disso, blogs e outras mídias digitais também são uma fonte rica de informações para os leitores. O título, o abstract, a copy e as imagens são elementos importantes na apresentação de um texto e podem influenciar a decisão de um leitor de continuar a lê-lo. 

O estudo em si, sua relevância, metodologia e impacto são também fatores cruciais na decisão de um leitor de citar ou não uma fonte. Finalmente, a correlação com o manuscrito do leitor é um fator importante na avaliação da relevância de uma fonte também.

Funil de citação e como citar conteúdo retirado das redes sociais?
Funil de citação

Mais uma dica. Sim, você deve citar todo e qualquer conteúdo que utilizar extraído das redes sociais. Para simplificar sugiro utilizar a ferramenta More.

Veja este infográfico com um descritivo simples que pode ser útil 

https://drive.google.com/file/d/1seZDJFjYf4KlU5aNW0AZzpTy6fg1XR3v/view 

Desafios ao se falar de Ciência para um público leigo

Apesar das redes sociais serem vistas como vantajosas para pesquisadores divulgarem ciência e aumentarem a visibilidade de suas pesquisas, por meio das diferentes plataformas ou ferramentas de mídia social mencionadas anteriormente e que podem ser usadas para compartilhar conteúdo científico, é importante eu descrever alguns desafios que os pesquisadores podem enfrentar ao tentar comunicar Ciência com um público leigo. 

É importante sempre nos focarmos em conteúdos de mídia social de alta qualidade e precisão científica. Ao tentar comunicar com um público leigo, os pesquisadores podem enfrentar desafios em manter a precisão científica de sua mensagem enquanto utilizam uma linguagem acessível e atraente para o público. Além disso, pode haver dificuldades em encontrar a melhor forma de apresentar informações complexas de maneira clara e concisa, sem perder a profundidade e o rigor científico. A adaptação do conteúdo científico ao contexto cultural e social do público também pode ser um desafio. E só a prática e o entendimento de como utilizar a ferramenta ou plataforma escolhida da melhor forma é que auxiliará nesse processo.

Saiba mais

Sugiro ainda ouvir um excelente podcast sobre as formas de Divulgação Científica.

Importante o pesquisador ou pesquisadora avaliarem todas as possibilidades da divulgação científica, tanto em termos de nível etário e grau de formação do público, quanto dos meios de difusão utilizados: desde livros ou revistas impressas até as redes sociais, passando por rádio, TV, podcasts e outras alternativas. 

A divulgação científica é obrigação de todo cientista, e o conhecimento é um direito fundamental da Sociedade.

As plataformas virtuais para interação social expandiram as oportunidades de diálogo e aproximaram a ciência da coletividade. É dispensável atuar como um divulgador especializado para transmitir informações de modo mais eficiente aos colegas, aos responsáveis pelas tomadas de decisão e à audiência geral. O Brasil, em 2019, classificado como o 15o maior produtor de publicações científicas no mundo e como o primeiro na América Latina, sendo que 95% de sua pesquisa é realizada em instituições públicas, tem o compromisso de orientar, discutir e motivar a população a respeito da importância da ciência e da tecnologia em nossas rotinas, no desenvolvimento do país e, igualmente, sobre suas limitações, obstáculos e demandas. Em face da crescente proliferação de notícias falsas, a comunidade acadêmica necessita se envolver nas redes sociais e considerá-las como uma forma relevante de comunicação e como parte essencial de sua responsabilidade profissional cotidiana.

Devemos perceber a importância da divulgação científica e o fato de ela ser mais do que apenas postar conteúdo científico nas redes sociais. É preciso estudar marketing, design e outros aspectos que não fazem parte do universo de algumas áreas da ciência para se fazer entender pelos mais diversos públicos que representam a nossa audiência.

Há ainda o fenômeno crescente dos marketplaces de divulgação científica como, por exemplo, o 
SciELO MarketPlace, que se trata de uma plataforma de comercialização de produtos e serviços de comunicação científica.

Antes de escolher a mídia social adequada, é importante considerar três aspectos fundamentais: a audiência, a proposta e o impacto da pesquisa na sociedade. Ao responder perguntas como “Com quem eu quero interagir online?” e “Quais são os benefícios da minha pesquisa para os indivíduos e para a sociedade?”, os pesquisadores podem escolher a mídia social mais apropriada para sua comunicação.

Ao seguir essas dicas, eles poderão ter um maior engajamento e ampla divulgação da sua pesquisa. Não fazer isso pode resultar em falta de interesse entre novos leitores e erosão do público já construído. Agora basta escolher o formato que vai usar para divulgar e comunicar Ciência.

 

Ciência Aberta | Redes Sociais e as novas formas de comunicar a ciência 

Uso de Whatsapp en ambiente académico⁣⁣

Instagram en ambientes académicos con presentaciones llamativas, em 2019)

SciELO em Perspectiva com materiais sobre Redes Sociais na Ciência

REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NOS TEMPOS ATUAIS: PRECISAMOS DE EDUCADORES OU STREAMERS?

A sociedade e a produção acadêmica, um diálogo necessário

Postagem atualizada em 18.03.2023
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Como elaborar um projeto de pesquisa científico https://albertoclaro.com/elaborar-projeto-pesquisa-cientifico/ https://albertoclaro.com/elaborar-projeto-pesquisa-cientifico/#comments Tue, 31 Jan 2023 17:18:15 +0000 https://albertoclaro.com/?p=8390

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

O que é um projeto de pesquisa?

Um projeto de pesquisa científico é um esforço sistemático para se obter novos conhecimentos através do uso de métodos científicos.

Ele envolve a identificação de uma questão ou problema de pesquisa, a formulação de hipóteses, a coleta e análise de dados, e a interpretação e comunicação dos resultados.

Antes de começar a escrever o seu projeto, planeje a sua pesquisa.

Ele geralmente começa com uma pergunta ou hipótese, seguida de uma coleta cuidadosa e análise de dados para tentar responder essa pergunta ou testar essa hipótese.

Eles podem ser conduzidos em uma variedade de campos do conhecimento, como ciência, medicina, negócios, ciências do mar e humanidades, ou mesmo de forma interdisciplinar.

Mapa mental de um projeto de pesquisa

Clique na imagem a seguir para o acessar integralmente o mapa mental de um projeto de pesquisa.

mapa mental de projeto de pesquisa científico
mapa mental de projeto de pesquisa científico

Qual a finalidade de um projeto de pesquisa?

A finalidade de um projeto de pesquisa científica é produzir novos conhecimentos através do uso de métodos científicos sólidos e rigorosos.

Isso inclui identificar questões ou problemas, formular hipóteses, coletar e analisar dados, interpretar e comunicar os resultados.

O objetivo é produzir conhecimento robusto, generalizável e, na maioria das vezes, reproduzível que possa ser utilizado par apoiar uma tomada de decisão e dar base para futuras pesquisas ou mesmo construção de políticas públicas em prol da Sociedade.

O projeto de pesquisa científica também segue princípios éticos, garantindo a proteção dos participantes e a transparência na coleta e análise de dados.

Quais as etapas de um projeto de pesquisa?

Há vários passos envolvidos ou partes que constituem um projeto de pesquisa, os quais explico mais à frente. Mas vamos começar com as etapas.

Mas se quiser olhar mais, escrevi um post só a respeito disso.

Um projeto de pesquisa científico segue um processo, começando com a revisão da literatura existente para identificar lacunas de conhecimento e estabelecer o contexto para a pesquisa  ou com base em uma necessidade ou interesse pessoal. Em seguida, uma pergunta de pesquisa para ser respondida ou  uma hipótese ou conjunto de hipóteses é formulado para ser  testado através da coleta e análise de dados. 

A metodologia é escolhida de acordo com o objetivo da pesquisa e os recursos disponíveis.

Uma vez escolhido o método, é necessário coletar os dados. 

A coleta de dados é realizada de forma rigorosa e sistemática, usando técnicas apropriadas para a metodologia escolhida. Os dados são então analisados usando técnicas estatísticas ou outras técnicas apropriadas.

Isso pode ser feito através de entrevistas, questionários, experimentos, observações, registros e outras técnicas. Depois de coletados, os dados precisam ser organizados e analisados. Pode incluir aplicar técnicas estatísticas para testar hipóteses, ou interpretar e codificar dados qualitativos.

Depois de analisados, os resultados são interpretados e usados para responder à pergunta de pesquisa ou testar a hipótese inicial.

Os resultados são geralmente e comunicados através de artigos científicos ou relatórios, que incluem uma descrição detalhada da metodologia, os resultados obtidos e as conclusões.

Como se classifica um projeto de pesquisa?

É importante notar que os projetos de pesquisa podem ser classificados de acordo com seus objetivos e metodologias.

Por exemplo, pesquisas exploratórias são usadas para obter uma compreensão geral de um assunto, enquanto pesquisas descritivas são usadas para descrever as características de uma população ou fenômeno.

Por outro lado, pesquisas explicativas buscam entender as causas de um fenômeno e as pesquisas preditivas buscam prever futuros eventos.

Ética em um projeto de pesquisa

Além disso, os projetos de pesquisa científica devem seguir princípios éticos, garantindo a proteção dos participantes e a transparência na coleta e análise de dados.

Normalmente, se envolvem seres humanos, os projetos devem ser cadastrados na Plataforma Brasil e passar pelo Comitê de Ética em Pesquisa da sua instituição, como é o caso aqui na UNIFESP.

O que caracteriza um projeto de pesquisa?

É importante notar que os projetos de pesquisa científica são caracterizados pela busca constante da validação e confiabilidade dos resultados. Isso é alcançado através da utilização de metodologias sólidas e técnicas estatísticas apropriadas, bem como uma revisão crítica dos dados e resultados.

A pesquisa científica tem como objetivo produzir conhecimento robusto e generalizável, que possa ser utilizado para informar a tomada de decisão e para dar base para futuras pesquisas.

Quais os itens obrigatórios de um projeto de pesquisa?

Um projeto de pesquisa geralmente inclui os seguintes itens:

  1. Título: Um título conciso e descritivo que reflete o objetivo da pesquisa. Saiba mais.
  2. Resumo: Um resumo breve, geralmente de uma ou duas páginas, que fornece uma visão geral da pesquisa, incluindo o objetivo geral e específico, as hipóteses, a metodologia e os principais resultados esperados. Normalmente é a última etapa a ser feita. Saiba mais.
  3. Palavras-chave: Principais tópicos que podem ser utilizados em uma busca e representam o foco do trabalho.
  4. Introdução: Uma descrição detalhada do contexto e do objetivo geral e específicos da pesquisa, incluindo uma revisão da literatura existente e uma justificativa para a necessidade da pesquisa. Utilize de uma a duas páginas.
  5. Revisão da literatura: Apresenta as leituras iniciais e a fundamentação teórica que embasam a proposta de pesquisa. É a sua base teórica. Pode ser feita de forma inicial e depois no andamento do projeto para preencher lacunas. Também pode ser feita uma bibliometria. Utilize de quatro a cinco páginas. Saiba mais.
  6. Hipóteses ou perguntas de pesquisa: Uma declaração clara e específica do que a pesquisa pretende testar ou investigar. Deve ser formulada em forma de questão.
  7. Método: Uma descrição detalhada do método utilizado incluindo o campo da observação (locais e sujeitos pesquisados, critérios de seleção, qual proporção),  a amostragem, a técnica de coleta de dados (Entrevista Estruturada via Formulário ou Semiestruturada via roteiro, Questionário com perguntas fechadas ou abertas, semiabertas, encadeadas ou com escala, Análise de Documentos ou Observação simples ou participante)  e os instrumentos de coleta de dados (roteiro, formulário, questionário) e as técnicas de análise (tratamento quantitativo dos dados via análise descritiva ou análise inferencial e  tratamento qualitativo dos dados via análise do conteúdo ou análise do discurso. Há outras técnicas metodológicas que podem ser utilizadas, como pesquisa ação, estudo de caso, survey, etc. No relatório que pode ser o seu TCC, sua dissertação de mestrado, a sua tese de doutorado, o seu relatório de estágio pós-doutoral, relatório para agência de fomento ou artigo publicado você também vai apresentar a análise dos dados. Utilize de uma a duas páginas para apresentar o métodos e depois no relatório inclua mais quatro a seis páginas de apresentação e análise dos dados. Para entender a diferença entre projeto de pesquisa e relatório de pesquisa veja aqui.
  8. Cronograma: Um cronograma detalhado que inclui os principais marcos e as atividades planejadas para a pesquisa. Lembrando que verificar também os prazos da sua instituição de Ensino ou Agência de Fomento. Saiba mais.
  9. Orçamento: Um orçamento detalhado das despesas planejadas para a pesquisa.
  10. Referências: Uma lista de referências bibliográficas utilizadas na revisão da literatura e na elaboração do projeto de pesquisa. Use ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou APA (American Psychological Association) Saiba mais sobre redação cientifica. Faça as referências de forma fácil e rápida. Use um gerenciador de referências.
  11. Anexos e Apêndices: Qualquer material adicional, como questionários, entrevistas, protocolos de experimentos, que possam ser úteis para compreender melhor a metodologia utilizada. Saiba mais. 

Além destes, alguns projetos de pesquisa podem incluir anexos adicionais, como planos de análise estatística, descrição de recursos, certificado de ética, etc. 

No relatório de pesquisa (TCC, Dissertação, Tese, Artigo Científico, etc.) não esqueça de colocar as conclusões ou considerações finais.

Nessa seção você faz um resgate dos objetivos e como eles foram atingidos, a contribuição teórica, as implicações sociais, científicas e gerenciais, bem como as limitações encontradas para a realização do estudo e sugestões de estudos futuros.

Modelos de Projetos de Pesquisa, TCC, Dissertação e Tese

Eu costumo utilizar os seguintes modelos com os meus orientandos na UNIFESP:

Modelo TCC da UNIFESP Baixada Santista – Instituto do Mar

Modelo de Projeto de Pesquisa da FAPESP (a ser elaborado no inicio do PTCC)

Modelo de Relatório de Pesquisa da FAPESP (a ser entregue ao final do TCC)

Modelo de Projeto de Pesquisa UNIFESP do Mestrado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar – Ingressante

Modelo e Orientações para Elaboração de Qualificações de Mestrado – Campus Baixada Santista – Discente em fase de qualificação a banca de mestrado (Original do ISS adatpar para o Instituto do Mar).

Modelo de Template para Qualificação (escrito em tempo verbal futuro) ou Defesa (escrito em tempo verbal passado) adaptado de modelo geral da UNIFESP, por mim 

Faça a ficha catalográfica do seu trabalho diretamente junto à biblioteca clicando aqui

Aliás, você gostaria de fazer um mestrado de qualidade e gratuito na UNIFESP? Saiba mais

Modelo de TCC da UNIFESP Osasco

Modelo de TCC da UNIFESP São José dos Campos

Importante: Os modelos acima são somente sugestões de uso; capa, sumário, texto, imagem, referências, etc. formatados de acordo com as regras gerais. O autor da tese/dissertação é responsável por apresentar o trabalho completo nos padrões exigidos. Utilize como apoio para adaptar seu trabalho seguindo as orientações do professor e normas específicas do departamento.

 

Referências complementares

Projetos de Pesquisa  https://www.youtube.com/watch?v=TCBqTK4tQRc&ab_channel=RosanaPinheiro-Machado

Quais são as diferenças entre projeto de pesquisa e relatório? https://www.youtube.com/watch?v=NnPg-has3n8&ab_channel=MapasConceituais

Mapa mental de um Projeto de Pesquisa https://www.mindmeister.com/870900981/o-projeto-de-pesquisa?fullscreen=1

Podcast com dicas para elaboração de Projeto de Pesquisa

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https://albertoclaro.com/elaborar-projeto-pesquisa-cientifico/feed/ 2
Elaboração de fichas de leituras em artigos científicos e trabalhos acadêmicos https://albertoclaro.com/fichamento-leituras-artigos-cientificos/ https://albertoclaro.com/fichamento-leituras-artigos-cientificos/#respond Fri, 10 Jul 2020 19:05:00 +0000 https://albertoclaro.com/4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2postname4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2/

O que você vai encontrar nesse conteúdo:
 

A tarefa de se elaborar fichas de leitura é uma atividade básica da pesquisa científica em qualquer nível de formação acadêmica.

Para se entender um problema de pesquisa, o primeiro passo é saber como está o estado de arte da temática ou objeto de pesquisa no qual nosso problema se encontra.

A base teórica

Procurar uma base teórica, portanto, é o passo fundamental a ser dado nessa direção.

E a isso se chama pesquisar. E pesquisar representa a atividade de “fuçar” todos os materiais e bases disponíveis que nos ajudem nessa missão.

As bases de dados teóricas 

Isso significa, também, conhecer sobre base de dados (bibliotecas, sites, periódicos, etc.), selecionar dados, cruzar informações, realizar leituras dinâmicas até, finalmente, chegar aos materiais representativos que devem ser alvo de um fichamento para uso na investigação.

RESUMO INFORMATIVO ou ANALÍTICO de acordo com a NORMA ABNT

O que é resumo informativo ou analítico? No nosso vídeo desta semana trouxe exemplo, no Word, de como escrever um resumo informativo ou analítico de acordo com a Norma ABNT (ABNT NBR 6028:2021) que é a norma mais atualizada de resumo. Esse resumo pode ser feito para artigo científico, livro ou capítulo de livro, por exemplo. É apresentado como você poderá escrever os parágrafos, organizar a estrutura, assim como a formatação necessária dentro das normas.

Modelo para usar em seus fichamentos

Modelo sugerido por mim, clique na imagem abaixo e tenha acesso ou aqui

elaboração de fichamento

Leituras e REFERÊNCIAS complementares

Leia um texto de apoio para isso

Post atualizado em 19 de janeiro de 2023
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https://albertoclaro.com/fichamento-leituras-artigos-cientificos/feed/ 0
Redação científica e normas para elaboração de trabalhos acadêmicos: dicas úteis https://albertoclaro.com/redacao-cientifica-normas-trabalhos-academicos/ https://albertoclaro.com/redacao-cientifica-normas-trabalhos-academicos/#comments Mon, 22 Jun 2020 04:05:00 +0000 https://albertoclaro.com/4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2postname4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2/

O que você vai encontrar nesse conteúdo:

Este post foi desenvolvido para reforçar entendimento da temática Texto Acadêmico: Pesquisa e Publicação.

Traz as reflexões pertinentes aos seguintes temas: Redação científica. Referência e citação. Prática das orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e APA (American Psichology Association).

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Vamos iniciar apresentando o conceito sobre a ABNT, de acordo com o que consta nos prefácios de cada norma: a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados e da ABNT e demais interessados.

Vamos conhecer algumas Normas ABNT?

Abaixo serão comentadas as NBR 10520, NBR 14724, NBR 6022, NBR 6023:2018 e NBR 6028 que trata de orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos.

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A NBR 6028

Esta NBR 6028 em como objetivo estabelecer os requisitos para redação e apresentação de resumos. Inicialmente são apresentadas as definições de palavras-chave, resumo, resumo critico resumo indicativo e resumo informativo.

Em seguida as regras gerais de apresentação, onde vale a pena destacar dois itens o 3.1 e 3.3. O item 3.1 – nos explica que o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento.

A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.

Enquanto o item 3.3 informa que o resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. É uma norma curta apenas com duas páginas, mas que apresenta orientações fundamentais.

Saiba como fazer um resumo e um resumo expandido

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A NBR 6023:2018

Clique aqui para acessar a norma

Tem como objetivo estabelecer os elementos a serem incluídos em referências, bem como fixa a ordem dos elementos das referências e estabelecem convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação.

Clique aqui para saber as principais mudanças da versão de 2018 para a anterior.

Tem como finalidade a orientação quanto à preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. Por fim, não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.

As informações apresentadas são divididas nos seguintes itens: 3.0 definições, 4.0 elementos de referência que são compostos pelos essenciais e complementares, 5.0 localização, ou seja, onde devem aparecer as referências, 6.0 regras gerais de apresentação com destaque para dois itens o 6.1 que informa que os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada, enquanto o 6.6 informa que as referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios.

Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista. O 7.0 são os modelos de referência separados por seções. Ao final há um índice remissivo que ajuda a localizar o modelo de referência de acordo com a necessidade.

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A NBR 10520/2023

Foi atualizada em 2023 – acesse aqui

Tem como objetivo especificar as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. O item 3.0 trata-se das definições das citações, desta forma vale ressaltar conforme abaixo:

3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte

3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.

3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.

3.6 notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.

3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.

As citações podem aparecer no texto e em notas de rodapé. Há várias regras gerais de apresentação que devem ser respeitadas, por exemplo, chamamos atenção para os itens 5.2 e 5.3:

5.2 – As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplos:

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos […] ativos […]” Ou “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC BONNIN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): “[…] por meio da mesma arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana […]”

5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181)

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A NBR 14724;2011

Tem como objetivo especificar os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).

Esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos intra e extraclasse da graduação. As informações apresentadas são divididas nos seguintes itens: Definições e Estrutura.

O item estrutura compreende:

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A NBR 6022

Ttem como objetivo estabelecer um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa. Especifica as exigências para elaboração de artigos e periódicos.

É importante destacar que a estrutura de um artigo é constituído de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. O artigo pode ser original (relatos de experiência, estudo de caso, etc.) ou de revisão.

Agora vamos conhecer sobre as Normas APA 

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Quando se elabora um trabalho de pesquisa, existe a necessidade de fazer citações, existem normas que deverão ser respeitadas, de modo a haver uma uniformidade e melhor compreensão do que é referenciado.

O método empregado pelas Normas APA o sobrenome do autor e o ano de publicação (não inclua sufixos como Jr.). O texto deve ser documentado citando o autor e a data de publicação dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores citados no texto, e apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações completas.

Citação com menos de 40 palavras, deve permanecer incorporada no texto entre aspas duplas e Citação acima de 40 palavras, deve ser apresentada em nova linha num bloco independente, com recuo de 0,3 cm do parágrafo da margem esquerda, sem aspas, com espaçamento simples entre linhas e a fonte segue o tamanho normal do texto Times New Roman 12.

As linhas subsequentes devem acompanhar o recuo e as lista de referências completa deve ser apresentada no final do texto e por ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, conforme instruções das normas APA.

Nas normas APA, “as tabelas geralmente mostram valores numéricos exatos, e os dados são ordenadamente dispostos em linhas e colunas, facilitando sua comparação” (APA, 2001, p. 133). O título da tabela deve ser claro e explicativo, posicionado no canto superior esquerdo da mesma, abaixo da palavra “Tabela”.

Esse deve ser acompanhado do número que designa a mesma. Para a citação de tabelas, deve-se apenas informar o número referente à tabela em questão, por exemplo: Tabela 1. A fonte a ser utilizada no corpo da tabela deve ser a Times New Roman, tamanho 10.

Pode-se utilizar nas tabelas notas gerais, específicas e probabilidade. Essas “são úteis para eliminar a repetição no corpo de uma tabela” (APA, 2001, p. 147).

Devem ser posicionadas logo abaixo da tabela, na margem esquerda, e ordenadas da seguinte maneira: nota geral, nota específica e nota de probabilidade. A fonte a ser utilizada nas notas gerais da tabela deve ser a Times New Roman e tamanho 9.

Considera-se como figura “qualquer tipo de ilustração que não seja tabela. Uma figura pode ser um quadro, um gráfico, uma fotografia, um desenho ou outra forma de representação” (APA, 2001, p. 149).

O título da figura deve explicar a mesma de maneira concisa, porém discursiva, e deve ser posicionado abaixo da figura, acompanhado do número que designa a mesma. Assim como nas tabelas, para a citação de figuras, deve-se apenas informar o número referente à figura em questão.

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As normas de apresentação tabular do IBGE têm como objetivo fixar conceitos e procedimentos aplicáveis à elaboração de tabelas de dados numéricos, de modo garantir a clareza das informações apresentadas. È importante ressaltar que para aplicação destas normas faz se necessário consultar NBR 69, CONMETRO e NB 113.

NORMAS TABULARES

Abaixo um resumo do que é apresentado nas normas de apresentação tabular:

1. Tabela (Forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central. Na sua forma identificam-se espaços e elementos).

2. Os espaços (topo, centro, espaço de cabeçalho, coluna, linha, célula e rodapé)

3. Os elementos que compõem a tabela (dado numérico, número, titulo, moldura, cabeçalho, indicador de linha, classe de frequência, sinal convencional, fonte, nota geral, nota específica, chamada e unidade de medida)

4. Elaboração geral de tabela

5. Apresentação de tempo (deve obedecer a NBR 113)

6. Apresentação de classe de frequência (Toda classe de frequência deve ser apresentada, em uma tabela, sem ambiguidade, por extenso ou com notação)

7. Arredondamento de dado numérico (Os dados numéricos devem ser arredondados, em uma tabela, sempre que houver a necessidade de apresenta-los com um menor número de algarismos. Isto deve ser indicado em nota geral ou nota específica).

8. Diagramação de tabela (Toda tabela que ultrapassar, em número de linhas e/ou de colunas, as dimensões de uma página deve ser apresentada em duas ou mais partes).

9. As recomendações gerais:

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Dica: Uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno. Uma tabela é constituída dos seguintes elementos:

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O manual ANPAD – Boas Práticas da Publicação Científica: um manual para autores, revisores, editores e integrantes de Corpos Editoriais tem o objetivo de que os periódicos alcancem desempenho de pesquisas com referências nas áreas de Administração e Contabilidade, contribuindo para as duas áreas como campos de conhecimento cientifico. Por tratar-se de um documento orientativo e não normativo, proporcionando a produção de artigos com resultados satisfatórios.

Os padrões descritos são: Padrões do processo editorial, boas práticas de publicação cientifica aprovadas pela área, o papel do editor, papel do comitê de política editorial ou conselho editorial e do corpo editorial cientifico, papel do revisor de artigos do periódico cientifico, o autor.

Agora conheça o Manual de Submissão dos periódicos ANPAD – O setor de Periódicos da ANPAD adotou as normas da American Psychological Association (APA) para citações e referências no periódico Brazilian Administration Review, que representa mais um dos movimentos pioneiros da ANPAD na promoção do conhecimento científico nacional e do crescimento e internacionalização da academia brasileira de administração.

O uso das normas de um manual internacional, como o da APA, facilita aos pesquisadores estrangeiros o acesso às normas de citação, publicação e referência de qualquer periódico, o que estimula publicações que podem promover trocas de conhecimento científico entre diversas partes do mundo, assim como a leitura de novos periódicos, talvez antes não procuradas pela dificuldade de adequação às suas normas de submissão.

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Manual da Redação (Vigente a partir de 1-11-2007)

Este manual tem o objetivo de orientar autores, revisores, colaboradores e editores da RAE e eletrônica, na preparação de textos a serem publicados na revista.

A organização do Manual está por seção conforme segue: Artigo, Pensata, Resenhas e Indicações Bibliográficas, para uma consulta prática referente o trabalho que deseja submeter/publicar. Para a elaboração do mesmo, a fonte utilizada é a ABNT e a Linha editorial da RAE.

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FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Código de boas práticas cientificas

Este código apresenta diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores beneficiários de auxílios e bolsas da FAPESP e para o exercício da função de avaliador científico pelos assessores da FAPESP.

Sendo utilizado também por instituições e organizações de qualquer natureza, públicas ou privadas, que se apresentem perante a FAPESP como sedes de atividades científicas (chamadas genericamente de instituições de pesquisa) e aos periódicos científicos apoiados pela FAPESP.

OUTRAS DICAS

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LIVRO: Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação cientifica brasileira Repositórios institucionais de acesso aberto

A fim de superar a Crise dos periódicos científicos, pesquisadores de diversas partes do globo terrestre se reuniram e deram inicio a um grande movimento global em direção ao acesso aberto a informação cientifica.

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“Metodologias do ensino de produção textual: a perspectiva da enunciação e o papel da Psicolinguística” este artigo discute as metodologias de produção textual, procurando retratar o seu histórico desde os anos 60. Adair Bonini (2002) nos apresenta a seguinte consideração:

Entre os estudiosos envolvidos com o ensino de produção textual atualmente é consensual a postura de que, qualquer que seja a abordagem didática, ha a necessidade de se desenvolverem, no aluno, quanto às propriedades para o enunciado, habilidades em três níveis:

1)Nível discursivo: leitura da circunstancia enunciativa (fatos, contexto); estabelecimento das metas discursivas; seleção de género apropriado; identificação dos aspectos formais do gênero; caracterização da audiência; levantamento de conteúdos textualizáveis;

2)Nível textual: sequenciação textual; progressão textual; coesão; e

3)Nível frasal: ordenação dos constituintes; concordância; regência; aplicação de relatores; estabelecimento de paralelismo sintático; escolha lexical;

“A redação cientifica como instrumento de melhoria qualitativa da pesquisa”.

Este artigo foi publicado nos Anais da 43ª Reunião da SBZ – João Pessoa – PB, 2006, Gilson Volpato, Eliane Gonçalves-de-Freitas e Luciana Cardeliquio Jordão, discorrem sobre os equívocos de redação, com ênfase na área de Zootecnia, mas não restrita a ela, bem como sobre as formas para correção desses erros.

Algumas informações relevantes: Embora seja artigo da área de Zootecnia, apresenta características para a redação de artigos científicos, com as principais etapas sendo: titulo, autoria, resumo, introdução, métodos, resultados, discussão e referências. São destacados, os equívocos encontrados em artigos, e como corrigi-los.

O autor aborda as técnicas de redação, enfatizando alguns pontos: primeira parte a ser redigida seja o resumo (Volpato 2006), pois seria a maneira do autor iniciar o texto enquanto a estrutura da pesquisa não esteja concluída.

Selecionar todos os resultados necessários para sustentar suas conclusões, e como apresentá-los.

Redigir os procedimentos metodológicos, para que o leitor possa compreender e avaliar cada resultado apresentado.

Com a metodologia redija a discussão, para convencer o leitor das conclusões a que chegou. Dessa maneira redija outro argumento a introdução, justificando o objetivo do trabalho, razões acadêmicas e sua importância.

Agora já pode escolher o titulo do artigo, em seguida conclua com autores, endereços, financiamentos e agradecimentos.

Dica: Leia também MINI-CURSO – Dicas para redação científica do autor Gilson Luiz Volpato.

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Existem várias aulas no YouTube do autor Gilson Luiz Volpato, em que o mesmo apresenta informações valiosas para escrever artigos científicos. Assistam alguns abaixo:

Por onde começar a redação?

Tipos de Pesquisa X Redação

A arte na redação cientifica

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Livro: Publicar em psicologia: um enfoque para a revista científica

Organização de Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Sílvia Helena Koller. – São Paulo : Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia / Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.

Nos últimos tempos, publicar trabalhos científicos é um compromisso fundamental daqueles que escolhem a ciência como profissão, publicar e levar ao debate de dados, ideias e conceitos é um dever civil pelo qual os pesquisadores podem contribuir para o desenvolvimento de nosso país.

Ressaltamos aqui dois capítulos do livro: O capitulo 4 que discute a estrutura editorial de um periódico e faz uma descrição de três requisitos para a revista científica: levar aos seus leitores-pesquisadores (e pesquisadoras) o conhecimento novo e relevante dentro de sua área temática; fazê-lo a tempo e hora; perenizar-se, ou seja, existir para sempre. Em seguida, traz de forma detalhada tópicos como retaguarda institucional, Comitê de Política Editorial e Garantia de Credibilidade Científica. Sobre este último, mas fundamental item, o autor o discute em função do Corpo Editorial Científico, do quadro de revisores ad hoc, da Editora e do editor e do próprio processo editorial e suas diferentes etapas. E o capítulo 5 que traz informações sobre indexação e fator de impacto. As críticas são comuns com relação a quantificações como fator de impacto, mas aqueles que acompanham o desenvolvimento de ferramentas de análise de produção científica conseguem identificar as falhas e virtudes das métricas. Problemas sempre existirão, assim como pesquisadores tentando solucioná-los.

Dica! Assistam aos vídeos abaixo:

Paginação com a NBR 14724

Finalizando segue um link de como colocar Norma ABNT no Word

Tenha o guia rápido do G1 do Novo Acordo Ortográfico! É só clicar na figura abaixo.
 

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Não percam a oportunidade de aprender, acesse os links e leia as informações na integra!

Referências:

Código de Boas Práticas Científicas. Disponível em: <http://www.fapesp.br/boaspraticas/FAPESP-Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas_jun2012.pdf >. São Paulo, Brasil. Acesso em: 19/04/2013.

LEITE, F. C. L. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília: IBICT, 2009. Disponível em: <http://www.ibict.br/noticia.php?id=665>. Acesso em: 19/04/2013.

VOLPATO, Luiz Gilson. MINI-CURSO: Dicas para redação cientifica. In: XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Botucatu, São Paulo: UNESP, 2008. p.83-85. Disponível em: < http://www.gilsonvolpato.com.br/pdf/2008%20-%20Volpato%20- %20Dicas%20para%20Reda____o%20Cient__fica.pdf>. Acesso em: 19/04/2013.

VOLPATO, Luiz Gilson. Por onde começar a redação? . Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=h4ei8qEkteU> Acesso em: 19/04/2013.

VOLPATO, Luiz Gilson. Tipos de Pesquisa X Redação. Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=CLZT3wjNN7c> Acesso em: 19/04/2013.

VOLPATO, Luiz Gilson. A arte na redação cientifica. Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=sztd3m2bgw0> Acesso em: 19/04/2013.

Atualizado em 13 de janeiro de 2023
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Artigo Científico publicado “Pesquisa em Administração e sua Relação com o Plano Nacional de Pós-graduação” https://albertoclaro.com/artigo-cientifico-publicado-pesquisa-em-administracao-e-sua-relacao-com-o-plano-nacional-de-pos-graduacao/ https://albertoclaro.com/artigo-cientifico-publicado-pesquisa-em-administracao-e-sua-relacao-com-o-plano-nacional-de-pos-graduacao/#respond Mon, 09 Sep 2019 23:54:00 +0000 https://albertoclaro.com/4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2postname4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2/
Publicado um novo artigo científico de minha coautoria juntamente com o Professor Me. Denis Konrado Fehlauer e o Professor Dr. Almir Martins Vieira.

Desta vez no periódico científico Revista Gestão e Desenvolvimento – Universidade Feevale (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil), que é QUALIS B3 em Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo, e também B4 na área Interdisciplinar.

Clique na figura para acessar o artigo


Para acessar clique na figura ou na área de publicações


RESUMO
 

Este trabalho tem por objetivo analisar a produção acadêmica dos programas de pós-graduação em Administração das instituições pertencentes à região do Grande ABC paulista. À luz do que preconiza o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011-2020), buscou-se verificar, diante da autonomia e vocação que possuem, se as instituições contemplaram as recomendações feitas pelo PNPG vigente. Para tanto, foram analisadas 2 teses e 41 dissertações publicadas no período entre 2011 e 2015, pelas seguintes instituições: Centro Universitário da FEI (FEI), Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Por meio de abordagem qualitativa, desenvolveu-se um estudo do tipo pesquisa documental. Os dados foram coletados junto aos repositórios digitais de teses e dissertações das instituições. Por meio de análise de conteúdo temático-categorial, a averiguação tratou de dois dentre os cinco eixos presentes no PNPG: terceiro eixo – aperfeiçoamento da avaliação e sua expansão para outros segmentos; e quarto eixo – interdisciplinaridade entre as principais características da pós-graduação (convergência e compartilhamento). Os resultados indicam que a produção científica das instituições do Grande ABC corresponde às expectativas do PNPG, no que diz respeito às recomendações constantes no terceiro eixo. Quanto às recomendações do quarto eixo, os conteúdos das teses e dissertações produzidas atendem parcialmente às expectativas do Plano, apresentando características de interdisciplinaridade.


  
FEHLAUER, D. K.; VIEIRA, A. M.; CLARO, J. A. C. DOS S. Pesquisa em Administração e sua Relação com o Plano Nacional de Pós-graduação. Gestão e Desenvolvimento (FEEVALE), v. 16, n. 3, p. 83–105, 2019. Disponível em: <https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/1674>.




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Que TÍTULO dar ao meu texto acadêmico-científico? E as palavras-chave ou descritores? Saiba como elaborar https://albertoclaro.com/titulo-cientifico-palavras-chave-descritores/ https://albertoclaro.com/titulo-cientifico-palavras-chave-descritores/#comments Sun, 18 Aug 2019 22:17:00 +0000 https://albertoclaro.com/4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2postname4b19e412e2efe3a326151fccdcb194d78b065ebe88fe8ccea8ca26393d46cfa2/

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PORQUE TENHO QUE DAR UM TÍTULO AO MEU TRABALHO CIENTÍFICO

Como pesquisador, sempre a lidar com textos acadêmico-científicos, chego ao final da redação, ou até mesmo nos momentos que antecipam o ato de submeter o estudo para a avaliação da comunidade científica,com uma grande dúvida em mente: Qual TÍTULO dar ao meu texto acadêmico-científico? E as palavras-chave ou descritores? Saiba como elaborar lendo o texto abaixo  em sua integralidade.
 
Esse momento de expor meu texto à comunidade científica, seja em eventos da minha área de conhecimento ou em periódicos Qualis para que possamos atender às exigências de produção a que somos subordinados, exige diversas reflexões para ver se tudo está certo com ele, e o título é uma das preocupações fundamentais.
 
Em virtude disso e atendendo a pedidos de colegas pesquisadores, orientandos e demais alunos que passo a discorrer sobre o tema nesta postagem.
 
Matos (1998) já afirmava que saber ler títulos de trabalhos científicos é ponto fundamental para saber criá-los. Outro ensaio interessante nos é dado por Annesley (2010). Além disso, como o estudo realizado por Neubert et al. (2012) mostra, um título com as palavras adequada acaba sendo encontrado pelos nossos pares da academia e acaba sendo citado. Sabemos o quanto é importante sermos citados, conforme nossa postagem “Entenda o que é fator de impacto e contagem de citações em pesquisa científica”.
 
Um título deve ser “claro, conciso, concreto e criativo” (MATOS, 1988, p. 778). Para o autor deve-se evitar supérfluos e diretamente focado com o objeto de estudo. Eu considero que um bom título deve ser um atalho explicativo para o objeto estudado e para a técnica de pesquisa usada, facilitando assim a busca por quem está “enfiado” com diversos textos esperando encontrar algo para o seu próprio texto de investigação.
 
Um título é a linha de frente do nosso texto perante um leitor ávido por informação e relevância. Ele é o primeiro item que se sobressai e nele depositamos as nossas esperanças para que alguém leia o restante do que escrevemos. Por isso que Annesley (2010) insiste em que fechemos o nosso manuscrito com ele, pois é encerramento de uma reflexão sobre o nosso tema. Ele anuncia todo o resto, portanto, nada mais lógico que todo o resto já ter sido feito. Conecta nosso relatório de pesquisa a toda a comunidade científica. “Baita” importância! Não concordam?
 
Ser claro, ser conciso e ser informativo são outras dicas que Annesley (2010) nos dá. Digo que o tamanho de um título deve ser o suficiente para passar a mensagem que se quer sem fazer com que o leitor fuja de nós (ou do nosso texto). Eu indico no máximo 15 palavras (mas, vejam, em casos extremos!). Veja para onde pretende enviar seu manuscrito para avaliação e percebe as regras quanto a isso. Se você reler o seu título uns dois dias depois que o elaborou irá perceber que ele está exagerado. Então a dica é: elabore o texto e depois retorne a ele com uma leitura crítica. Verá que a reformulação se faz necessária.
 
TÍTULO DE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, TESE
 
imageA NBR 14724:2011 traz informações de como deve ser um título: “claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e a recuperação da informação”. E os subtítulos, quando houver, devem ser precedidos de dois pontos. Não há necessidade de colocar os subtítulos em letra menor, ou minúsculas, ou com destaque tipográfico diferente do título. Claro, a não ser que as normas de submissão do evento ou periódico científico assim exigirem. Algumas instituições de ensino ou agências de fomento também pedem algo diferenciado. Fique atento a isso.
 
Esta NBR conceitua o que é um título em “3.34. título: palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um trabalho”. E o que é um subtítulo em: “3.30. subtítulo: informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do trabalho”. Assim, você poderá tirar suas próprias conclusões e seguir a norma.
Ainda seguindo a norma, o título é um elemento obrigatório e vem na capa do trabalho (monografia, trabalho de conclusão de curso, dissertação, tese), conforme a informação extraída do item “4.1.1. capa: (…) c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título; (…)”. O título também deve ser inserido em outras partes do trabalho, como na folha de anverso, na folha de aprovação. Já a nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a critério do autor. Ah, evite abreviações ou siglas em um título.
 

TÍTULO DE UM ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA IMPRESSA (ou até mesmo digital)

 
imageA NBR 6022 trata de como se elabora um título quando se trata de um artigo para ser publicado em uma revista científica (impressa ou digital, o que´vem sendo mais comum atualmente). A mesma informação se pode utilizar quando se trata de um evento científico. Claro, a não ser que as normas de submissão do evento ou periódico científico assim exigirem. Fique atento a isso.
 
Essa norma trata do assunto nos itens: “3.25 título: Palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de uma publicação.”; e “3.23 subtítulo: Informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo de acordo com o conteúdo da publicação.”
 
O título deve estar situado dentro da estrutura do artigo científico como orienta a NBR nos elementos pré-textuais, conforme a seguir: “5.1 Elementos pré-textuais: Os elementos pré-textuais são constituídos de: a) título, e subtítulo (se houver); (…)” e, também, nos elementos pós-textuais: “5.3 Elementos pós-textuais: Os elementos pós-textuais são constituídos de: a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; (…).”
 
Nas regras gerais de apresentação a NBR 6022 aponta que “6.1.1 Título e subtítulo: O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto.”. Ver item 6.3.1 para título em língua estrangeira.
Sugiro dar uma olhada nas normas da APA quando se tratar de publicar em periódico ou evento internacional.
 
PALAVRAS-CHAVE (DESCRITORES) ESCOLHIDAS PARA UM TEXTO CIENTÍFICO

 

Você conhece o motivo do uso de palavras-chave nos livros e artigos científicos? É comum que as palavras-chave venham a se repetir ou sejam retomadas por sinônimos ao longo do texto. Por constituir o “esqueleto do texto” servem para pavimentar o caminho da leitura. 
 
Essas palavras auxiliam na parte de indexação das obras de diferentes bases de dados, além de facilitar a disseminação do conhecimento, já que funcionam como “ferramentas de representação”, necessárias em um processo inicial de filtragem, permitindo assim a criação de um entre o universo dos documentos originais e o dos usuários de informação.
 
FAZENDO ISSO VOCÊ SERÁ ENCONTRADO, LIDO E CITADO
 
imageO uso de palavras-chave (ou descritores) em um texto acadêmico-científico é muito comum, em muitos casos, obrigatório. Então pretendo também ajudar com este item. Há poucos estudos sistemáticos que tratam o tema, como atestam Costa e Moura (2013). Se tiver sugestões me envie, vou fiar bem agradecido!
 
Um texto que há tempos debate essa a questão é o de Mattos (1972, p. 25), que define “palavra-chave como sendo todo vocábulo ou conjunto de vocábulos de um documento que possua conteúdo informático.” Ele explica que “quando constituída de um único vocábulo, a palavra-chave deverá ser um substantivo ou um verbo”, e exemplifica que “as palavras ‘de’, ‘também’, ‘ela’, ‘pequeno’, etc., não possuem conteúdo informático, agindo apenas como elementos de ligação e de qualificação. Em caso de ser constituída de um conjunto de vocábulos, a palavra-chave, para possuir conteúdo informático, deve expressar, auto suficientemente, uma ideia completa”.
 
 
Novamente, Annesley (2010) alerta para a importância deste item de um texto e para o cuidado que se deve ter com a sua escolha. Meus orientandos e alunos, comumente, escolhem as mesmas palavras do título e as repetem neste local. Podemos afirmar que seria interessante variar até porque usando mais opções de termos sua chance de ser encontrado nos motores de busca na internet (Google, Bing, e etc.) ou nas bases de dados para referência teórica (Scopus, Google Acadêmico, SPELL, entre outros) aumenta.
 
 
Saiba mais sobre esses possíveis locais para pesquisa em “Fontes de informação para construção do referencial teórico de um texto científico”.
 
 
Mas não necessariamente precisa escolher termos diferentes para o título e para as palavras-chave. Elas precisam ser diretamente relacionadas com o que é encontrado no decorrer do texto. Não coloque palavras-chaves que fogem do objeto do seu estudo, o que pode frustrar pesquisadores que se interessaram por elas. Evite termos genéricos pois podem trazer significados diferentes. Ah, evite abreviações ou siglas em um conjunto de palavras-chave.
 
 
Coloque-as pela ordem de importância dentro do seu estudo. Por exemplo, se o seu estudo tem como objeto o comportamento de consumo de moradores da periferia de uma grande cidade quando visitam um shopping center localizado na região central desse mesmo município, podemos sugerir a seguinte ordem de importância: “marketing”, “comportamento de consumo”, “shopping center”, “periferia”, “centro da cidade”. Só um exemplo, mas espero demonstrar a ideia da ordem de importância decrescente. Sugiro que o número de palavras-chave não seja menor do que três ou mais do que cinco.
 
 
A NBR 6022 trata do tema no item “3.17 palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida em vocabulário controlado.” Aponta onde elas devem estar localizadas no texto ao lermos o item “5.1 Elementos pré-textuais: Os elementos pré-textuais são constituídos de: (…) d) palavras-chave na língua do texto” e o item “5.3 Elementos pós-textuais: Os elementos pós-textuais são constituídos de: (…) c) palavras-chave em língua estrangeira; (…)”.
 
 
Ela indica ainda:
 
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Já a NBR 6028, de forma similar, a define no item “2.1 palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferentemente, em vocabulário controlado” e no item “3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.”
 
 
Lembrando que também se deve ficar atento às exigências específicas das instituições de ensino, agências de fomento, periódicos e eventos científicos que podem ser diferentes destas aqui apontadas.
 
 
Espero contribuir para seu texto de pesquisa e sugiro, também, a leitura de outras postagens que vão ajudar no entendimento sobre a redação de um texto científico:
Mais dicas sobre o tema
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assista também o vídeo do Prof. Dr. Gilson Volpato sobre o tema
 

 

 
Sugiro também a leitura dos seguintes textos publicados:
 
 
ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:2011 – Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação, 2011.
 
ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:2003 Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação, 2003.
 
ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:2003 Informação e documentação – Resumo – Apresentação, 2003.
 
 
 
MATOS, F. G. O título de um trabalho científico: claro, conciso, concreto e criativo. Ciência e Cultura, v. 40, n. 8, p. 778–779, 1988.
 
 
 
Deixe aqui seus comentários e contribuições, além de, é claro, compartilhar com seus colegas.
 

Atualizado em 03 de dezembro de 2022

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